Conversa de menino
Amanheceu aberta uma rosa, uma rosa grande e rubra, na roseira do meu jardim. Modesto jardim à moda antiga, um pedaço de grama, um pé de manacá, um coqueiro-anão, um jasmim-do-cabo, algumas roseiras. Nem jardim propriamente é. Mas para o meninozinho que nasceu num décimo primeiro andar, que tem pai comerciário e mãe oficial administrativo – para aquele garoto o meu jardim é um parque, um reino. Ele mal foi saltando do carro, juntou as mãozinhas, riu e disse que lá estava um balãozinho de papel encarnado em cima daquela planta. A mãe, que tem hábitos pedagógicos, logo explicou que aquilo era uma rosa numa roseira. O menino, entretanto, não concordou, disse que só se era então um “balão de roseiras”. E quando insistiram em que se tratava de uma flor, o rapaz perdeu a paciência: “Flor é pequenininho, e só dá na feira”. […]
QUEIROZ, Rachel de. “Conversa de menino”. In: Cenas Brasileiras, São Paulo: Ática, 1995. v. 17. p. 64.
O substantivo “menino” NÃO pode ser classificado como:
comum
simples
próprio
concreto
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Explicação:
próprio Espero que esteja certo acabei de fazer
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