Conto de fadas, que conte história dá idade média?!
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Quando éramos pequenos ouvíamos muitas histórias sobre príncipes, princesas, fadas, bruxas e outros seres extraordinários. Eram histórias fantasiosas que tinham por objetivo não somente entreter, mas nos ensinar sobre importantes aspectos de nossas vidas.
Mas o que muitos não sabem é que os contos de fadas e as fábulas surgiram há muito tempo atrás, ainda durante a Idade Média. Outra coisa que é desconhecida pela maioria de nós é que essas histórias não foram originalmente criadas para o público infantil. Na verdade, a maioria dos contos de fadas tinha como público alvo os adultos. E, por esse motivo, as versões originais são muito mais “fortes” do que as versões que hoje conhecemos.
Originalmente os contos de fadas e as fábulas eram transmitidos oralmente de geração em geração e se adaptavam de acordo com a região em que eram contados. É por esse motivo que existem muitas versões diferentes para o mesmo conto.
Somente com Charles Perreault (1628-1703) e com os Irmãos Grimm (1785-1863) é que os primeiros contos de fadas se tornaram livros. Charles Perreault viajou por várias regiões do interior da França em busca das mais tradicionais e antigas histórias populares nascidas durante a Idade Média. Perreault visitou aldeias e vilarejos onde ouviu e transcreveu muitas das histórias que hoje conhecemos. A mesma coisa fizeram os irmãos Jacob e Wilhelm Grimm, porém desta vez visitando vilarejos nos mais remotos recantos do interior da Alemanha.
Esses autores foram os responsáveis por registrar em livro histórias como Chapeuzinho Vermelho, A Bela Adormecida, O Gato de Botas, Cinderela, João e Maria, O Príncipe Sapo, Branca de Neve e os Sete Anões e tantas outras histórias tão apreciadas até os dias de hoje.
No entanto, as versões originais dos contos de fadas possuem importantes diferenças em relação às versões “Disney” contemporâneas. Pois as versões de Perreault e dos Irmãos Grimm são histórias mais próximas da realidade em que as pessoas daquela época viviam.
Os contos originais reproduzem a sociedade medieval tal e qual ela era vista pelos autores das histórias. Por isso, os personagens principais geralmente são aqueles que eram os mais importantes na época, ou seja, os membros da nobreza (em especial os príncipes e as princesas). Quando as pessoas comuns (povo) eram reproduzidas nas histórias, elas aparecem como personagens secundários. Quando são os protagonistas, as pessoas comuns tem um grande desejo de se tornarem nobres. Como exemplo basta lembrar que em muitas histórias o sonho da personagem principal é o de se casar com um príncipe encantado.
Contudo, quando o clero é representado nos contos existe uma grande diferença com a realidade da época. Pois nas poucas vezes em que aparecem, os membros da igreja são personagens sem grande importância. Algo que destoa da realidade da época, já que os padres e bispos eram muito atuantes na vida social local.
Já os vilões das histórias, eles geralmente são retratados como feras (lobos, dragões, ogros, etc.) ou como magos e bruxas. Raramente são pessoas reais. A explicação mais provável para isso é que os vilões são retratados como figuras que simbolizam alguém que não poderia receber críticas, isto é, os membros da nobreza e do clero. Por isso, nas histórias, lutar contra um bruxo ou mago malvado pode ser interpretado como enfrentar um bispo opressor. Assim, como combater um dragão, símbolo de muitas famílias nobres, poderia representar a luta contra um nobre explorador.
Um bom exemplo está na história da Branca de Neve e os Sete Anões, pois a Madrasta Má é na verdade uma rainha má, já que a Branca de Neve era na verdade uma princesa, filha de um rei. Entretanto quando esta história nos é contada esse fato fica relegado a um segundo plano, pois naquela época era proibido criticar as ações de uma rainha, mesmo que de forma fantasiosa.
Por tudo isso, podemos concluir que os contos de fadas e as fábulas são importantes testemunhos sobre a sociedade medieval. Pois neles as populações comuns podiam expressar todos os seus medos e angústias, assim como seus desejos de justiça. Mas sem que corressem o risco de serem mal interpretados pelas autoridades políticas e religiosas, nobres e clérigos respectivamente.
Mas o que muitos não sabem é que os contos de fadas e as fábulas surgiram há muito tempo atrás, ainda durante a Idade Média. Outra coisa que é desconhecida pela maioria de nós é que essas histórias não foram originalmente criadas para o público infantil. Na verdade, a maioria dos contos de fadas tinha como público alvo os adultos. E, por esse motivo, as versões originais são muito mais “fortes” do que as versões que hoje conhecemos.
Originalmente os contos de fadas e as fábulas eram transmitidos oralmente de geração em geração e se adaptavam de acordo com a região em que eram contados. É por esse motivo que existem muitas versões diferentes para o mesmo conto.
Somente com Charles Perreault (1628-1703) e com os Irmãos Grimm (1785-1863) é que os primeiros contos de fadas se tornaram livros. Charles Perreault viajou por várias regiões do interior da França em busca das mais tradicionais e antigas histórias populares nascidas durante a Idade Média. Perreault visitou aldeias e vilarejos onde ouviu e transcreveu muitas das histórias que hoje conhecemos. A mesma coisa fizeram os irmãos Jacob e Wilhelm Grimm, porém desta vez visitando vilarejos nos mais remotos recantos do interior da Alemanha.
Esses autores foram os responsáveis por registrar em livro histórias como Chapeuzinho Vermelho, A Bela Adormecida, O Gato de Botas, Cinderela, João e Maria, O Príncipe Sapo, Branca de Neve e os Sete Anões e tantas outras histórias tão apreciadas até os dias de hoje.
No entanto, as versões originais dos contos de fadas possuem importantes diferenças em relação às versões “Disney” contemporâneas. Pois as versões de Perreault e dos Irmãos Grimm são histórias mais próximas da realidade em que as pessoas daquela época viviam.
Os contos originais reproduzem a sociedade medieval tal e qual ela era vista pelos autores das histórias. Por isso, os personagens principais geralmente são aqueles que eram os mais importantes na época, ou seja, os membros da nobreza (em especial os príncipes e as princesas). Quando as pessoas comuns (povo) eram reproduzidas nas histórias, elas aparecem como personagens secundários. Quando são os protagonistas, as pessoas comuns tem um grande desejo de se tornarem nobres. Como exemplo basta lembrar que em muitas histórias o sonho da personagem principal é o de se casar com um príncipe encantado.
Contudo, quando o clero é representado nos contos existe uma grande diferença com a realidade da época. Pois nas poucas vezes em que aparecem, os membros da igreja são personagens sem grande importância. Algo que destoa da realidade da época, já que os padres e bispos eram muito atuantes na vida social local.
Já os vilões das histórias, eles geralmente são retratados como feras (lobos, dragões, ogros, etc.) ou como magos e bruxas. Raramente são pessoas reais. A explicação mais provável para isso é que os vilões são retratados como figuras que simbolizam alguém que não poderia receber críticas, isto é, os membros da nobreza e do clero. Por isso, nas histórias, lutar contra um bruxo ou mago malvado pode ser interpretado como enfrentar um bispo opressor. Assim, como combater um dragão, símbolo de muitas famílias nobres, poderia representar a luta contra um nobre explorador.
Um bom exemplo está na história da Branca de Neve e os Sete Anões, pois a Madrasta Má é na verdade uma rainha má, já que a Branca de Neve era na verdade uma princesa, filha de um rei. Entretanto quando esta história nos é contada esse fato fica relegado a um segundo plano, pois naquela época era proibido criticar as ações de uma rainha, mesmo que de forma fantasiosa.
Por tudo isso, podemos concluir que os contos de fadas e as fábulas são importantes testemunhos sobre a sociedade medieval. Pois neles as populações comuns podiam expressar todos os seus medos e angústias, assim como seus desejos de justiça. Mas sem que corressem o risco de serem mal interpretados pelas autoridades políticas e religiosas, nobres e clérigos respectivamente.
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Um dos contos de fada mais popularmente relacionados com a Idade Média é a história de Rei Arthur, e seus Cavaleiros da Távola Redonda.
Contextualizando Rei Arthur
Detalhes da história do Rei Arthur são compostos de vários detalhes da mitologia do País de Gales e do folclore britânico, bem como experimentações ficcionais literárias.
O arco narrativo desta história remonta à infância de Arthur como um garoto humilde, descoberto Rei após conseguir empunhar a mítica espada de Excalibur, e que parte então para liderar seu reino.
Na atualidade, a maior parte dos historiadores medievalistas tendem a concordar que o Rei Arthur não foi uma figura histórica de fato.
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