contexto político que se inicia o filme fazendo ligação com o preâmbulo anterior e o acontecimento que basea a história do filme getúlio
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Resposta:
O filme começa com uma reflexão de Vargas em um momento de crise já no final de seu mandato. Aos 72 anos de idade, o então Presidente da República enfrentava as denúncias de Carlos Lacerda e políticos aliados a ele de que fora Vargas o mandante do atendado da rua Tonelero, que resultou na morte do Major-aviador Rubens Florentino Vaz. Não nos cabe aqui (embora vontade não me falte) discorrer sobre os amplos aspectos históricos do momento, elencar motivos para tamanha repercussão das denúncias e os fatores que mobilizaram de tal forma a Aeronáutica, a Marinha e o Exército. Vale apenas dizer que, ao longo de 19 dias, Vargas se viu cada vez mais cercado e sem muitas opções de manobra. Ele também se recusava a voltar ao político que fora em 1937 e não moveu quaisquer forças para barrar o levante que se arquitetava contra seu governo. A renúncia também não estava em pauta. Uma semana antes de seu suicídio, Vargas chegou a dizer que só morto sairia do Palácio do Catete. E cumpriu sua palavra.
João Jardim acerta a mão e o tom ao retratar esses 19 dias de tortura política a GV e tensão política que envolvia as Forças Armadas e os estadistas brasileiros. O filme tem uma atmosfera quase documental e consegue apresentar um número bem pequeno de falhas, o que faz com que o espectador aproveite melhor toda a projeção sem se incomodar a cada cinco minutos com absurdos estéticos ou narrativos. Dando maior espaço para pontos notadamente importantes sobre o evento, a vida pessoal de Vargas e a política nacional.
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