Contexto Histórico do Livro Rei Arthur?
Soluções para a tarefa
O rei Arthur é mencionado em vários contos e poemas galeses-bretões, e, em termos de fontes históricas, menções a ele podem ser encontradas, entre outras, nos Anais de Gales (crônica histórica medieval escrita em latim nos finais do século X), na História dos Bretões (tratado medieval atribuído a um monge chamado Nênio, que relata a história dos povos britânicos até o século VII), e nos escritos de São Gildas, o Sábio (membro da igreja celta na Grã-Bretanha, que viveu no século V). Seu nome ficou mais conhecido, no entanto, a partir da obra do clérigo galês Godofredo de Monmouth, a História dos Reis da Bretanha. Neste livro, Arthur é retratado como o rei que derrotou os saxões e estabeleceu um verdadeiro império na Bretanha, Irlanda, Islândia, Noruega e Gália. Nele são apresentadas ainda todas a principais batalhas de Arthur e os detalhes de sua concepção em Tintagel, seu parentesco (filho de Uther e de Igraine), sua espada (Excalibur) e suas lutas contra os inimigos em toda a Europa. Ele também descreve sua relação com Guinevere, as aventuras com seus cavaleiros e a traição de Mordred, que levou à sua morte. Posteriormente, no século XII, o escritor francês Chrétien de Troyes começou a tradição dos romances arturianos, um gênero que se tornou muito importante na literatura medieval, em que predominava o sentimento patriótico e o amor cortês.
Quem foi
Arthur foi um rei que teria governado a Inglaterra no início da Idade Média. Sua história, como a conhecemos hoje, é um conjunto de diferentes relatos escritos por diversos autores em épocas distintas. Todas essas versões afirmam que ele foi um guerreiro britânico que lutou contra as tribos anglo-saxônicas entre o fim do século V e o início do século VI, impedindo que entrassem na então província romana da Grã-Bretanha. Depois disso, ele teria se tornado rei e governado o país em paz por mais de cinquenta anos.
Contexto histórico
O rei Arthur é mencionado em vários contos e poemas galeses-bretões, e, em termos de fontes históricas, menções a ele podem ser encontradas, entre outras, nos Anais de Gales (crônica histórica medieval escrita em latim nos finais do século X), na História dos Bretões (tratado medieval atribuído a um monge chamado Nênio, que relata a história dos povos britânicos até o século VII), e nos escritos de São Gildas, o Sábio (membro da igreja celta na Grã-Bretanha, que viveu no século V). Seu nome ficou mais conhecido, no entanto, a partir da obra do clérigo galês Godofredo de Monmouth, a História dos Reis da Bretanha. Neste livro, Arthur é retratado como o rei que derrotou os saxões e estabeleceu um verdadeiro império na Bretanha, Irlanda, Islândia, Noruega e Gália. Nele são apresentadas ainda todas a principais batalhas de Arthur e os detalhes de sua concepção em Tintagel, seu parentesco (filho de Uther e de Igraine), sua espada (Excalibur) e suas lutas contra os inimigos em toda a Europa. Ele também descreve sua relação com Guinevere, as aventuras com seus cavaleiros e a traição de Mordred, que levou à sua morte. Posteriormente, no século XII, o escritor francês Chrétien de Troyes começou a tradição dos romances arturianos, um gênero que se tornou muito importante na literatura medieval, em que predominava o sentimento patriótico e o amor cortês.
Lenda do rei Arthur
Segundo a lenda, Arthur era o primeiro filho de Uther Pendragon e Igraine, rainha da Cornuália, portanto, herdeiro do trono da Grã-Bretanha. Todavia, devido à grande instabilidade política do momento, Merlin, um mago tido como muito sábio, aconselhou o rei a criar Arthur em segredo, sem que sua identidade fosse revelada. Conforme sua previsão, quando Uther morreu houve um grande conflito sobre quem o sucederia, o que levou Merlin a usar sua magia e a cravar a lendária espada Excalibur em uma pedra. Nela, havia dizeres segundo os quais apenas o legítimo herdeiro do trono conseguiria sacar a espada. Nenhum dos pretendentes o conseguiu, apenas Arthur, que depois disso se tornou rei.
Ele reuniu então os cavaleiros e lutou contra os saxões, impedindo seu avanço. Em Camelot, ele construiu sua fortaleza, onde se reunia com seus guerreiros em uma mesa redonda (a famosa “távola” redonda), demonstrando que nenhum homem, aos olhos do rei, era mais ou menos importante. Juntos, Arthur e seus cavaleiros viveram várias aventuras, fazendo, inclusive, uma busca pelo Santo Graal. Depois de vários anos de paz irrompeu uma guerra civil, na qual Arthur foi gravemente ferido por seu sobrinho Mordred. Seu corpo teria sido resgatado pela fada Morgana e levado até a ilha de Avalon, onde deveria repousar para ser curado e salvar o país novamente caso fosse necessário.