Consoada
Quando a indesejada das gentes chegar
(Não sei se dura ou caroável),
Talvez eu tenha medo.
Talvez sorria, ou diga:
– Alô, iniludível!
O meu dia foi bom,
pode a noite descer.
(A noite com seus sortilégios.)
Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,
A mesa posta, Com cada coisa em seu lugar.
BANDEIRA, M. Consoada. In: Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2009.
No texto de Manuel Bandeira, a iminência da morte é encarada de forma debochada pelo eu lírico, no entanto eufemismos são empregados para se referir a ela. O uso dessa figura de linguagem no poema se justifica pelo(a)
A. apelo estético do autor, que preferiu uma expressão mais longa para caracterizar a morte.
B. convocatória por parte do autor para que os leitores reflitam sobre a efemeridade da vida.
C. necessidade do autor de sensibilizar seu leitor ao tratar de tema tão controverso na literatura
. D. desconforto do eu lírico pela morte, ainda que demonstre alguma proximidade dela em sua abordagem.
E. comparação que o eu lírico faz entre a morte e a passagem do tempo, vista na dicotomia dia / noite
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O uso dessa figura de linguagem no poema se justifica pelo(a)
C. necessidade do autor de sensibilizar seu leitor ao tratar de tema tão controverso na literatura
O eufemismo é uma figura de linguagem que consiste no emprego de termos e expressões mais amenas para atenuar o sentido mais forte ou desagradável de certos temas em um texto, como o tema da morte.
O eu lírico não sente desconforto pela morte, visto que a encara de forma debochada.
O fato de o eu lírico fazer uma comparação entre a morte e a passagem do tempo, vista na dicotomia dia / noite, caracteriza a figura de linguagem metáfora.
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Resposta:
Letra C
Explicação: Minha professora explicou
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