Filosofia, perguntado por OZIELxp, 6 meses atrás

Considere que a RAZÃO depende do cérebro humano e que as emoções dependem dos nossos sentimentos, então, qual a relação que você faz entre a razão e a emoção?​


OZIELxp: Aq kee
keneevelyn: ttaah

Soluções para a tarefa

Respondido por keneevelyn
1

Resposta:

Ultimamente, vários estudos têm abordado o "velho" tema das emoções e a sua importância no controle do comportamento, incluindo as chamadas funções mentais superiores como a percepção, aprendizagem, memória e inteligência. Para aqueles, como nós, que trabalham com emoção e cognição é gratificante constatar que o debate sobre o tema atravessou a barreira dos laboratórios e da academia e passou a fazer parte do cotidiano de um público mais geral.

"O Erro de Descartes" de António Damásio é um livro elegante, de uma leitura arrebatedora, que ilustra o fato de que as emoções são indispensáveis para a nossa vida racional. São as emoções que nos fazem únicos, é o nosso comportamento emocional que nos diferencia uns dos outros. A natureza e a extensão do nosso repertório de respostas emocionais não depende exclusivamente do nosso cérebro, mas da sua interação com o corpo, e das nossas próprias percepções do corpo. Como diz Damásio, o corpo representado no cérebro constitui-se num quadro de referência indispensável para os processos neurais que nós experienciamos como sendo a mente.

Neste ponto, o autor aponta alguns "erros" de Descartes - a separação entre a mente e o corpo. O que se passa no cérebro são operações mentais; isto influencia o corpo e vice-versa. Entende-se, portanto, o título do livro. A mente é fruto do cérebro contrapondo o dualismo cartesiano no qual a alma (razão pura) é independente do corpo e das emoções, e não ocupa lugar no espaço. Além disso, o método de estudo mecanicista proposto por Descartes é questionado. Damásio defende uma fusão do estudo neurobiológico com a investigação psicológica numa abordagem integrativa das emoções e da razão. Pesquisas subdividindo o fenômeno nas menores partes possíveis a fim de se compreender cada uma em separado, como propôs Descartes no seu livro "Discurso do Método", não nos levariam a um entendimento completo e amplo da tomada de decisões ou de qualquer outro fenômeno.

Explicação:

oiiie


keneevelyn: oiii
Usuário anônimo: BOM DIAA :)
Usuário anônimo: OIIII
keneevelyn: tudo bem?
Usuário anônimo: SIMMM
OZIELxp: oie kee
Usuário anônimo: oie migo
Usuário anônimo: oi keee
OZIELxp: oi
Usuário anônimo: kee*
Respondido por Usuário anônimo
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Ultimamente, vários estudos têm abordado o "velho" tema das emoções e a sua importância no controle do comportamento, incluindo as chamadas funções mentais superiores como a percepção, aprendizagem, memória e inteligência. Para aqueles, como nós, que trabalham com emoção e cognição é gratificante constatar que o debate sobre o tema atravessou a barreira dos laboratórios e da academia e passou a fazer parte do cotidiano de um público mais geral.

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