Administração, perguntado por lopes012, 11 meses atrás

Considere o fragmento da seguinte letra de canção: A minha alma (A paz que eu não quero), de o rappa: “A minha alma tá armada e apontada. Para cara do sossego! Pois paz sem voz, paz sem voz. Não é paz é medo !”. A letra escrita por Marcelo Yuka diz que “paz sem voz não é paz, é medo”. Com base no que estudamos neste capitulo, os versos dessa canção estão mais de acordo com as ideias de Hobbes ou com as de Rousseau? Explique.

Soluções para a tarefa

Respondido por annamarmelo1
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A letra da música de Yuka é ligada à ideia de que o povo deve participar politicamente. Dessa forma, à ideias estão de acordo com Rousseau. Hobbes, inglês, do século XVI, era a favor da monarquia (visto que era um absolutista) e da submissão do povo a esse poder. Para ele, todos são individuais  e se vivia em um contrato social por necessidade.  Rousseau (século XVIII) é um iluminista. Contrário ao absolutismo, acreditava que o o homem deveria ser livre e isso só seria possível através da razão. Além disso, um posso só era livre se não houvesse a desigualdade social. E, por fim, para que houvesse igualdade, o homem deveria busca-la através do ser social, da vida em sociedade, através da representação do outro, sem impor a vontade individual e com o direito de falar e obrigação de ouvir. 
Respondido por larissamagrani
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A música de Marcelo Yuka está de acordo com a teoria de Rousseau.

Para Rousseau, a desigualdade é socialmente criada e convencionada, enquanto as diferenças entre os indivíduos advêm da natureza.

Jean-Jacques Rousseau, ao abordar a desigualdade em duas esferas: a natural e a social, aponta que a diferença natural advém por intermédio do sexo, da força, da idade, da estatura e etc.

Já a desigualdade social, que é foco dos estudos de Rousseau, acontece na sociedade de modo quase que consensual, pois tais diferenças reais são naturais.

Assim, para Rousseau, os homens são felizes no estado de natureza, mas o que corrompe o homem é a vida social, à medida que é na sociedade que os homens competem entre si e são arrogantes quando são detentores de conhecimentos.

A noção de progresso deturpa o viver bem em sociedade e tira do homem a noção de felicidade constituída no estado de natureza.

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