Considerando o inferno como um conjunto e a alma como elemento, responda: o inferno e um conjunto finito ou infinito?
Soluções para a tarefa
Resposta:
1. Vivemos, pensamos e operamos — eis o que é positivo; e que
morremos, não é menos certo. Mas, deixando a Terra, para onde vamos?
Que seremos após a morte? Estaremos melhor ou pior? Existiremos ou
não? Ser ou não ser, tal a alternativa. Para sempre ou para nunca mais; ou
tudo ou nada: Viveremos eternamente ou tudo se aniquilará de vez? É uma
tese, essa, que se impõe.
Todo homem experimenta a necessidade de viver, de gozar, de amar
e ser feliz. Dizei ao moribundo que ele viverá ainda; que a sua hora é retardada; dizei-lhe sobretudo que será mais feliz do que porventura o tenha
sido, e o seu coração rejubilará.
De que serviriam, então, essas aspirações de felicidade, se um leve
sopro pudesse dissipá-las?
Haverá algo de mais desesperador do que esse pensamento da destruição absoluta? Afeições caras, inteligência, progresso, saber laboriosamente adquiridos, tudo despedaçado, tudo perdido! De nada nos serviria,
portanto, qualquer esforço na repressão das paixões, de fadiga para nos
ilustrarmos, de devotamento à causa do progresso, desde que de tudo isso
nada aproveitássemos, predominando o pensamento de que amanhã mesmo, talvez, de nada nos serviria tudo isso. Se assim fora, a sorte do homem
seria cem vezes pior que a do bruto, porque este vive inteiramente do presente na satisfação dos seus apetites materiais, sem aspiração para o futuro.
Diz-nos uma secreta intuição, porém, que isso não é possível.
2. Pela crença em o nada, o homem concentra todos os seus pensamentos, forçosamente, na vida presente.
Explicação passo-a-passo:
confia no pai