Filosofia, perguntado por CaioSants7456, 10 meses atrás

confrontando o conteúdo dos dois textos pode-se afirmar que embora os dois textos transmitem conceituações divergentes acerca da Morte eles tratam divisões concernentes a mesma época a saber a sociedade atual sobre o sobre o ponto de vista filosófico não há diferenças qualitativas entre um e outro a concepção sobre a morte

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Respondido por EduardoPLopes
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A questão está incompleta.

Este é o texto 1:

Porque morrer é uma ou outra destas duas coisas: ou o morto não tem absolutamente nenhuma existência, nenhuma consciência do que quer que seja, ou, como se diz, a morte é precisamente uma mudança de existência e, para a alma, uma migração deste lugar para um outro. Se, de fato, não há sensação alguma, mas é como um sono, a morte seria um maravilhoso presente. […] Se, ao contrário, a morte é como uma passagem deste para outro lugar, e, se é verdade o que se diz que lá se encontram todos os mortos, qual o bem que poderia existir, ó juízes, maior do que este? Porque, se chegarmos ao Hades, libertando-nos destes que se vangloriam serem juízes, havemos de encontrar os verdadeiros juízes, os quais nos diria que fazem justiça acolá: Monos e Radamante, Éaco e Triptolemo, e tantos outros deuses e semideuses que foram justos na vida; seria então essa viagem uma viagem de se fazer pouco caso? Que preço não seríeis capazes de pagar, para conversar com Orfeu, Museu, Hesíodo e Homero?

(Platão. Apologia de Sócrates, 2000.)

Este é o texto 2:

Ninguém sabe quando será seu último passeio, mas agora é possível se despedir em grande estilo. Uma 300C Touring, a versão perua do sedã de luxo da Chrysler, foi transformada no primeiro carro funerário customizado da América Latina. A mudança levou sete meses, custou R$ 160 mil e deixou o carro com oito metros de comprimento e 2 340 kg, três metros e 540 kg além da original. O Funeral Car 300C tem luzes piscantes na já imponente dianteira e enormes rodas, de aro 22, com direito a pequenos caixões estilizados nos raios. Bandeiras nas pontas do capô, como nos carros de diplomatas, dão um toque refinado. Com o chassi mais longo, o banco traseiro foi mantido para familiares acompanharem o cortejo dentro do carro. No encosto dos dianteiros, telas exibem mensagens de conforto. O carro faz parte de um pacote de cerimonial fúnebre que inclui, além do cortejo no Funeral Car 300C, serviços como violinistas e revoada de pombas brancas no enterro.

(Funeral tunado. Folha de S.Paulo, 28.02.2010.)

Estas são as alternativas:

a) embora os dois textos transmitam concepções divergentes acerca da morte, eles tratam de visões concernentes à mesma época, a saber, a sociedade atual.

b) sob o ponto de vista filosófico, não há diferenças qualitativas entre uma e outra concepção sobre a morte.

c) os comentários do texto grego sobre a morte são coerentes com uma filosofia de forte valorização do corpo em detrimento da alma, e do mundo sensível sobre o mundo inteligível.

d) o texto de Platão evidencia uma cultura monoteísta, enquanto que o segundo é politeísta.

e) enquanto no primeiro texto transparece a dignidade metafísica da morte, no segundo sugere-se a conversão do funeral em espetáculo da sociedade de consumo.

A é falsa, pois o primeiro trata da morte na Grécia Antiga e o segundo da morte na sociedade atual.

B é falsa, pois o primeiro é reflexivo/crítico e o segundo não.

C é falsa, pois o que é valorizado é a alma em detrimento do corpo no primeiro texto.

D é falsa, a Grécia Antiga era politeísta.

E é verdadeira, de modo que a morte, vista como a passagem da alma para uma outra realidade, é dignificada no primeiro texto, enquanto que se torna um espetáculo do consumismo. no segundo.

Respondido por leonardomacedo887
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Considerando os textos apresentados, no primeiro há uma discussão metafísica feita pelo filósofo Platão, fala-se da jornada da alma na morte do ser humano, enquanto no segundo apenas retrata o consumismo aplicado até mesmo no momento da morte na sociedade atual, e portanto a letra "E" é a única correta, com as demais alternativas apresentando equívocos na análise do conteúdo e do contexto dos textos.

Análise das alternativas incorretas sobre os textos apresentados:

  • Sobre a alternativa "A", na verdade os textos representam visões de épocas diferentes, sendo o primeiro sobre a Grécia Antiga e o segundo sobre a sociedade atual.
  • O erro da letra "B" está no fato de haver sim uma diferença qualitativa entre os textos, uma vez que apenas o primeiro traz uma reflexão filosófica.
  • É incorreta a letra "C", pois no texto de Platão há a valorização da alma sobre o corpo.
  • Sendo o primeiro texto da Grécia Antiga, há uma representação cultural politeísta, pois nessa época acreditavam-se em vários deuses, sendo incorreta a letra "D".

Para complementar a questão, eis os textos e as alternativas:

"Texto 1:

Porque morrer é uma ou outra destas duas coisas: ou o morto não tem absolutamente nenhuma existência, nenhuma consciência do que quer que seja, ou, como se diz, a morte é precisamente uma mudança de existência e, para a alma, uma migração deste lugar para um outro. Se, de fato, não há sensação alguma, mas é como um sono, a morte seria um maravilhoso presente. […] Se, ao contrário, a morte é como uma passagem deste para outro lugar, e, se é verdade o que se diz que lá se encontram todos os mortos, qual o bem que poderia existir, ó juízes, maior do que este? Porque, se chegarmos ao Hades, libertando-nos destes que se vangloriam serem juízes, havemos de encontrar os verdadeiros juízes, os quais nos diria que fazem justiça acolá: Monos e Radamante, Éaco e Triptolemo, e tantos outros deuses e semideuses que foram justos na vida; seria então essa viagem uma viagem de se fazer pouco caso? Que preço não seríeis capazes de pagar, para conversar com Orfeu, Museu, Hesíodo e Homero?

(Platão. Apologia de Sócrates, 2000.)

Texto 2:

Ninguém sabe quando será seu último passeio, mas agora é possível se despedir em grande estilo. Uma 300C Touring, a versão perua do sedã de luxo da Chrysler, foi transformada no primeiro carro funerário customizado da América Latina. A mudança levou sete meses, custou R$ 160 mil e deixou o carro com oito metros de comprimento e 2 340 kg, três metros e 540 kg além da original. O Funeral Car 300C tem luzes piscantes na já imponente dianteira e enormes rodas, de aro 22, com direito a pequenos caixões estilizados nos raios. Bandeiras nas pontas do capô, como nos carros de diplomatas, dão um toque refinado. Com o chassi mais longo, o banco traseiro foi mantido para familiares acompanharem o cortejo dentro do carro. No encosto dos dianteiros, telas exibem mensagens de conforto. O carro faz parte de um pacote de cerimonial fúnebre que inclui, além do cortejo no Funeral Car 300C, serviços como violinistas e revoada de pombas brancas no enterro.

(Funeral tunado. Folha de S.Paulo, 28.02.2010.)

Alternativas:

a) embora os dois textos transmitam concepções divergentes acerca da morte, eles tratam de visões concernentes à mesma época, a saber, a sociedade atual.

b) sob o ponto de vista filosófico, não há diferenças qualitativas entre uma e outra concepção sobre a morte.

c) os comentários do texto grego sobre a morte são coerentes com uma filosofia de forte valorização do corpo em detrimento da alma, e do mundo sensível sobre o mundo inteligível.

d) o texto de Platão evidencia uma cultura monoteísta, enquanto que o segundo é politeísta.

e) enquanto no primeiro texto transparece a dignidade metafísica da morte, no segundo sugere-se a conversão do funeral em espetáculo da sociedade de consumo."

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https://brainly.com.br/tarefa/80258

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