CONDIÇÕES DE SAÚDE DA POPULAÇÃO Cidades da região norte apresentam piores índices de saneamento básico Cinco das dez cidades do país com os piores indicadores de saneamento básico estão na região Norte e uma no Nordeste. São elas: Ananindeua (PA), Jaboatão dos Guararapes (PE), Santarém (PA), Porto Velho (RO), Macapá (AP) e Manaus (AM). Os dados estão no ranking, divulgado pelo Instituto Trata Brasil. A classificação – com dados de 2015 – usa referências do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, do Ministério das Cidades. A cidade paraense de Ananindeua apresenta dados preocupantes. No item que trata sobre o abastecimento de água, o município recebeu nota zero em relação às novas ligações de água necessárias para se atingir a universalização do serviço. Foram realizadas apenas 913 quando a demanda era de 99 mil. As grandes cidades do Norte ocupam as últimas colocações do Ranking do Saneamento com números bem abaixo da média nacional na maioria dos indicadores. Água tratada As cinco cidades com os piores indicadores em população com água tratada são da região norte: Rio Branco (54,6%), Santarém (40%), Macapá (36,39%), Porto Velho (33,96) e Ananindeua (28,81%). Entre as 20 cidades do país com os melhores indicadores em população com água tratada, nenhuma da região norte figura na lista e aparecem apenas três do nordeste: Campina Grande, João Pessoa e Vitória da Conquista, todas com 100% da população com água tratada. Coleta de esgoto No quesito população com coleta de esgoto, as dez cidades com piores indicadores estão no norte e nordeste: 1. Rio Branco (AC) – 22,55%. 2. Juazeiro do Norte (CE) – 21,99%. 3. Teresina (PI) – 19,96%. 4. Belém (PA) – 12,8%. 5. Manaus (AM) – 10,4%. 6. Jaboatão dos Guararapes (PE) – 6,66%. 7. Macapá (AP) – 5,44%. 8. Porto Velho (RO) – 3,71%. 9. Ananindeua (PA) – 2,09%. 10. Santarém (PA) – 0%. O país ainda tem mais de 34 milhões de brasileiros sem acesso à água tratada. Com relação aos esgotos, somente em 2015 conseguimos vencer a barreira de ter mais da metade da população com coleta de esgotos (50,3%), mas apenas 42% dos esgotos do país são tratados. O saneamento básico na região Norte A pesar dos últimos investimentos em água tratada, Rondônia ainda enfrenta os piores índices de saneamento básico e esgoto.. Apesar dos últimos investimentos em água tratada, Rondônia ainda enfrenta os piores índices de saneamento básico e esgotamento sanitário. É o que revela o estudo do Atlas Esgotos, coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA) em conjunto com a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, com a colaboração de instituições federais, estaduais e municipais. O levantamento foi produzido quando a população de Rondônia contabilizava 1,5 milhão de habitantes – hoje a população saltou para 1,8 milhão, conforme apontou o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Mas o Altas merece uma análise mais detalhada sobre a situação do esgotamento sanitário no Norte, em especial em Rondônia. O Atlas Esgotos, de fato, revela que pouco avançou nos últimos anos na região Norte. A população de Rondônia aumentou nos últimos anos e mais de 300 mil habitantes e o problema avançou juntamente com a falta de planejamento. O Estado ainda enfrenta problemas de saneamento e água tratada e o projeto previsto para deixar o município de Porto Velho com 100% de água tratada não atenderá hoje a demanda da população. De acordo com o Atlas Esgotos, a universalização do esgotamento sanitário na área urbana do País necessitaria de R$ 11,6 bilhões em investimento, tendo como horizonte o ano de 2035. Talvez até lá, a situação se agrave, caso esses investimentos projetados pelo relatório não sejam aplicados de fato. A Região Norte é a mais carente em termos de serviços coletivos de esgotamento sanitário. Para solucionar o problema, seriam necessários investimentos aproximados de R$ 11 bilhões. Além do aporte financeiro necessário para mudar a situação do Norte do Brasil, faltam projetos, diferente da região Sul e Sudeste. Em Rondônia, empresas estão tocando no interior do Estado o sistema de distribuição de água e esgoto. Apesar da distribuição ser feita pela iniciativa privada, as reclamações são grandes, principalmente na região de Ariquemes. Moradores atendidos pelo sistema reclamam da qualidade da água. O Diário está fazendo um levantamento sobre o problema enfrentado pelos moradores. Em Alvorada do Oeste, um problema recentemente no rio da região comprometeu a qualidade do produto, inviabilizando o consumo. Até hoje a população ainda reclama da qualidade de água. Investir em água tratada significa menos pacientes nas unidades de saúde. Os municípios localizados na região Norte enfrentam os piores índices de esgotamento sanitário e água tratada. Os gastos com a saúde pública nessas cidades são surpreendentes e revelam uma preocupação com o futuro da população. 1) Como você acha que devem ser as condições de saúdes das regiões citadas?
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cara essa e tanto uma resposta meio que pessoal de acordo com os estudos do livro , e so vc ler oque ta no conteúdo e dar seu ponto de vista sobre ...
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