conclusão da guerra de canudos
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Antônio Conselheiro - líder do Arraial de Canudos.
A situação de miséria e descaso político fez nascer no sertão nordestino, no final do século XIX, um movimento messiânico de grande importância. Liderados pelo beato Antônio Conselheiro, o grupo de miseráveis fundou às margens do rio Vaza Barris, um arraial. Este, longe do poder dos políticos, representou uma ameaça a ordem estabelecida pela recém inaugurada República. Logo, os canudenses foram atacados com toda força pelas tropas do governo.
As duas primeiras expedições enviadas pelo governo baiano contra o arraial entre 1896 e 1897 fracassam completamente. De março a outubro de 1897, outras duas expedições enviadas pelo governo federal e organizadas pelo Exército, a última com 6 mil homens e artilharia pesada, conseguem finalmente tomar e destruir Canudos. Junto com Conselheiro morrem milhares de combatentes e restam cerca de 400 prisioneiros, entre velhos, mulheres e crianças.
Uma das maiores revoltas camponesas da história da humanidade aconteceu numa região disputada pelos estados de Santa Catarina e Paraná no sul do Brasil.No dia 22 de outubro de 1912, na cidade de Irani, região contestada, tropas do estado do Paraná, comandadas pelos coronel João Gualberto, travaram Um violento combate com um grupo de sertanejos, liderados pelo ?monge? José Maria, que pregava a volta da monarquia e a construção de Uma sociedade igualitária, ?...onde tudo era irmão?.O conflito que se alastrou por dezenas de cidades do estado de Santa Catarina, durou quatro anos (1912/1916) e envolveu 1/3 da população do Estado à época - e 2/3 do Exército Brasileiro. É um fato histórico que só recentemente começa a despertar a atenção de estudiosos e ainda não se sabe quais consequências teria na formação sócio/econômica/cultural de Santa Catarina e Paraná.Vários acontecimentos produziram este levante popular: a disputa de limites entre os estado de Paraná e Santa Catarina; a construção da estrada de ferro São Paulo-Rio Grande, pela grande empresa norte-americana Brazil Railway, pertencente ao Sindicato Farqhuar; também proprietário da segunda maior madereira da América, a Southern Brazilian Lumber & Colonization Company Inc., instalada em Três Barras/SC, área contestada.Esse conjunto de fatores convergia para uma mesma direção: a expulsão dos sertanejos, habitantes nativos da região; a ocupação de suas terras e a exploração das ricas reservas de pinheiro-araucária. Nesse período, praticou-se a primeira devastação ecológica industrialmente planejada na América Latina, com a derrubada de mais de 2 milhões de pinheiros e outras madeiras nobres. No Contestado, faltou um escritor como Euclides da Cunha. Normalmente comparado com a Guerra de Canudos, A Guerra do Contestado apresenta apenas duas semelhanças: o ataque do exército e o carácter messiânico do movimento.Em tudo mais o Contestado é diferente e maior. Aqui tudo é superlativo. O número de mortos, a quantidade de soldados envolvidos, o número de combates e bombardeios, o uso de avião como intrumento bélico, a primeira grande devastação ecológica industrialmente planejada do planeta, enfim: uma epopéia.A Guerra do Contestado é considerada pela Fundação Giangiácomo Feltrinelli, de Milão, como a terceira maior guerra camponesa da história da humanidade ficando atras somente das revoltas Tai Ping, na China, e das Lutas Camponesas da Alemanha.
A situação de miséria e descaso político fez nascer no sertão nordestino, no final do século XIX, um movimento messiânico de grande importância. Liderados pelo beato Antônio Conselheiro, o grupo de miseráveis fundou às margens do rio Vaza Barris, um arraial. Este, longe do poder dos políticos, representou uma ameaça a ordem estabelecida pela recém inaugurada República. Logo, os canudenses foram atacados com toda força pelas tropas do governo.
As duas primeiras expedições enviadas pelo governo baiano contra o arraial entre 1896 e 1897 fracassam completamente. De março a outubro de 1897, outras duas expedições enviadas pelo governo federal e organizadas pelo Exército, a última com 6 mil homens e artilharia pesada, conseguem finalmente tomar e destruir Canudos. Junto com Conselheiro morrem milhares de combatentes e restam cerca de 400 prisioneiros, entre velhos, mulheres e crianças.
Uma das maiores revoltas camponesas da história da humanidade aconteceu numa região disputada pelos estados de Santa Catarina e Paraná no sul do Brasil.No dia 22 de outubro de 1912, na cidade de Irani, região contestada, tropas do estado do Paraná, comandadas pelos coronel João Gualberto, travaram Um violento combate com um grupo de sertanejos, liderados pelo ?monge? José Maria, que pregava a volta da monarquia e a construção de Uma sociedade igualitária, ?...onde tudo era irmão?.O conflito que se alastrou por dezenas de cidades do estado de Santa Catarina, durou quatro anos (1912/1916) e envolveu 1/3 da população do Estado à época - e 2/3 do Exército Brasileiro. É um fato histórico que só recentemente começa a despertar a atenção de estudiosos e ainda não se sabe quais consequências teria na formação sócio/econômica/cultural de Santa Catarina e Paraná.Vários acontecimentos produziram este levante popular: a disputa de limites entre os estado de Paraná e Santa Catarina; a construção da estrada de ferro São Paulo-Rio Grande, pela grande empresa norte-americana Brazil Railway, pertencente ao Sindicato Farqhuar; também proprietário da segunda maior madereira da América, a Southern Brazilian Lumber & Colonization Company Inc., instalada em Três Barras/SC, área contestada.Esse conjunto de fatores convergia para uma mesma direção: a expulsão dos sertanejos, habitantes nativos da região; a ocupação de suas terras e a exploração das ricas reservas de pinheiro-araucária. Nesse período, praticou-se a primeira devastação ecológica industrialmente planejada na América Latina, com a derrubada de mais de 2 milhões de pinheiros e outras madeiras nobres. No Contestado, faltou um escritor como Euclides da Cunha. Normalmente comparado com a Guerra de Canudos, A Guerra do Contestado apresenta apenas duas semelhanças: o ataque do exército e o carácter messiânico do movimento.Em tudo mais o Contestado é diferente e maior. Aqui tudo é superlativo. O número de mortos, a quantidade de soldados envolvidos, o número de combates e bombardeios, o uso de avião como intrumento bélico, a primeira grande devastação ecológica industrialmente planejada do planeta, enfim: uma epopéia.A Guerra do Contestado é considerada pela Fundação Giangiácomo Feltrinelli, de Milão, como a terceira maior guerra camponesa da história da humanidade ficando atras somente das revoltas Tai Ping, na China, e das Lutas Camponesas da Alemanha.
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