conceito sobre reparação racial quilombolas
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Mais de cem anos após a conquista abolicionista no Brasil, restam ainda efeitos perversos da escravidão em nossa sociedade. Porto Alegre é a capital mais segregada do país, conforme análise feita pelo Jornal Nexo a partir do índice demográfico de dissimilaridade. Segundo o último Censo Demográfico do IBGE, realizado em 2010, a população negra que vive em Porto Alegre corresponde a um quinto dos habitantes (20,24% da população é negra).
Apesar disso, essa população é vítima de 1/3 dos homicídios ocorridos na cidade (35,4% da população vítima de assassinato é negra). Outro indicador que chama atenção é a taxa de analfabetismo. Entre a população em geral essa taxa é de 2,27%. Mas entre os habitantes negros, esta se eleva para 4,4%. Essas desproporções encontram suas causas no racismo e na discriminação.
Porto Alegre possui uma Secretaria Adjunta do Povo Negro junto à Secretaria de Direitos Humanos. No ano de 2014, o programa de “Enfrentamento ao racismo institucional e promoção da igualdade racial” possuía um orçamento de R$ 96.872,10. Além de insuficiente, este orçamento teve apenas R$ 41.059,52 empenhados.
Um governo popular e democrático deve respeitar as tradições de seu povo e promover políticas de reparação histórica, tendo em vista o combate à discriminação racial e a desigualdade social e econômica que ainda persiste. Isto passa pela construção, em conjunto com o movimento negro organizado, de políticas de respeito à cultura e à história afrobrasileira, cotas raciais e sociais, com o objetivo de tornar a nossa cidade uma referência nacional em promoção da igualdade racial.
Apesar disso, essa população é vítima de 1/3 dos homicídios ocorridos na cidade (35,4% da população vítima de assassinato é negra). Outro indicador que chama atenção é a taxa de analfabetismo. Entre a população em geral essa taxa é de 2,27%. Mas entre os habitantes negros, esta se eleva para 4,4%. Essas desproporções encontram suas causas no racismo e na discriminação.
Porto Alegre possui uma Secretaria Adjunta do Povo Negro junto à Secretaria de Direitos Humanos. No ano de 2014, o programa de “Enfrentamento ao racismo institucional e promoção da igualdade racial” possuía um orçamento de R$ 96.872,10. Além de insuficiente, este orçamento teve apenas R$ 41.059,52 empenhados.
Um governo popular e democrático deve respeitar as tradições de seu povo e promover políticas de reparação histórica, tendo em vista o combate à discriminação racial e a desigualdade social e econômica que ainda persiste. Isto passa pela construção, em conjunto com o movimento negro organizado, de políticas de respeito à cultura e à história afrobrasileira, cotas raciais e sociais, com o objetivo de tornar a nossa cidade uma referência nacional em promoção da igualdade racial.
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