Comparar a crise mundial de 1929 e a crise de 1973
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A Crise de 1929, que ficou popularmente conhecida como A Grande Depressão, foi uma grande crise econômica que persistiu até a Segunda Guerra Mundial, sendo considerado como o pior e mais longo período de recessão econômico que o século XX já passou. Entre todas as consequências que a crise trouxe, podemos citar as elevadas taxas de desemprego, a diminuição da produção industrial de diversos países, assim como as drásticas quedas dos PIB’s, dos preços de ações, entre outros. Praticamente todo o mundo se viu envolto a este momento difícil, que prejudicou as atividades econômicas de dezenas de países. A crise de 73 foi a segunda de 5 fases da chamada crise do petróleo, teve origem no protesto dos países membros da OPEP em relação ao apoio prestado pelos Estados Unidos a Israel durante a Guerra do Yom Kippur, tendo os países árabes da Organização de países exportadores de petróleo aumentado o preço do petróleo em mais de 300%, facto que provocou uma grande recessão nos Estados Unidos e na Europa e desestabilizou a economia ao redor do mundo. Esta subida dos preços pretendia ainda pressionar o mundo ocidental a apoiar os árabes contra Israel.
Das 5 fases esta foi a que teve mais impacto na economia mundial, quando a OPEP decidiu quadruplicar o preço do barril do petróleo (de US$ 2,9 em Setembro para US$ 11,65 em Dezembro). Os países exportadores passaram de um superávit de US$ 40 biliões para US$ 82,4 biliões em 1974. No entanto, os países importadores tiveram um deficit de US$ 12,4 biliões. O país que menos sofreu foi os Estados Unidos, porque tem uma grande reserva de petróleo e porque muitos dos lucros dos países da OPEP eram investidos no mercado americano. Este facto não só demonstrou como a OPEP tinha poder, mas também evidenciou a dependência dos países importadores que, sem outra opção, tinham que continuar a comprar petróleo.
Posto isto os compradores começaram a competiam furiosamente para obter o que conseguíssem, o que empurrou ainda mais os preços para cima. Nos Estados Unidos, a gravidade do acontecimento só foi plenamente compreendida pelos consumidores quando se depararam com filas de abastecimento intermináveis para obter quantidades limitadas de gasolina ou outros derivados de petróleo. Tudo isto contribuiu para que a década de 70 fosse a pior em termos económicos desde a Grande Depressão. E havia ainda o receio de uma escassez permanente de petróleo, havia quem imaginasse o preço do petróleo em US$ 100 por barril. No entanto nada disso aconteceu. Em menos de uma década, a "escassez permanente" converteu-se em abundância, desencadeando um colapso no preço. Isso, entre outras coisas, apressou o fim da União Soviética, que mantinha as exportações de petróleo como salva-vidas para manter a economia viva.
Há muitas lições que daqui podemos tirar, os países que consideravam os suprimentos de energia como um dado adquirido deram de imediato conta da importância de ofertas de confiança a preços razoáveis. O petróleo transformou-se em alta política e a energia virou parte da política pública
Das 5 fases esta foi a que teve mais impacto na economia mundial, quando a OPEP decidiu quadruplicar o preço do barril do petróleo (de US$ 2,9 em Setembro para US$ 11,65 em Dezembro). Os países exportadores passaram de um superávit de US$ 40 biliões para US$ 82,4 biliões em 1974. No entanto, os países importadores tiveram um deficit de US$ 12,4 biliões. O país que menos sofreu foi os Estados Unidos, porque tem uma grande reserva de petróleo e porque muitos dos lucros dos países da OPEP eram investidos no mercado americano. Este facto não só demonstrou como a OPEP tinha poder, mas também evidenciou a dependência dos países importadores que, sem outra opção, tinham que continuar a comprar petróleo.
Posto isto os compradores começaram a competiam furiosamente para obter o que conseguíssem, o que empurrou ainda mais os preços para cima. Nos Estados Unidos, a gravidade do acontecimento só foi plenamente compreendida pelos consumidores quando se depararam com filas de abastecimento intermináveis para obter quantidades limitadas de gasolina ou outros derivados de petróleo. Tudo isto contribuiu para que a década de 70 fosse a pior em termos económicos desde a Grande Depressão. E havia ainda o receio de uma escassez permanente de petróleo, havia quem imaginasse o preço do petróleo em US$ 100 por barril. No entanto nada disso aconteceu. Em menos de uma década, a "escassez permanente" converteu-se em abundância, desencadeando um colapso no preço. Isso, entre outras coisas, apressou o fim da União Soviética, que mantinha as exportações de petróleo como salva-vidas para manter a economia viva.
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