Geografia, perguntado por la1810359, 6 meses atrás

Como vem acontecendo o processo de paz para reconhecer o Estado de Israel

Soluções para a tarefa

Respondido por bytyx
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Resposta:

A intenção era o reconhecimento do direito do estado de Israel existir e uma forma de dar fim ao terrorismo. Em 26 de outubro de 1994 foi assinado o Tratado de paz Israel-Jordânia, sendo a Jordânia o segundo país árabe que normalizou suas relações com Israel.

MARCA COMO MELHOR RESPOSTA, POR FAVOR.

Respondido por larapotros21
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Resposta:

 região que hoje abrange a Palestina e Israel é um território histórico de disputa pela terra, palco de tensões que se acirram quando foi declarada a criação do estado de Israel em 1948. Desde então, diversos conflitos irromperam em virtude do avanço israelense e da tentativa palestina de retomada dos territórios históricos.

No dia 28 de janeiro deste ano, o presidente estadunidense Donald Trump divulgou, ao lado do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, o chamado “Plano de Paz” para o Oriente Médio. A proposta concede a Israel reivindicações históricas, enquanto oferece às autoridades palestinas o rumo a um Estado próprio, mas sujeito a tantos condicionantes que tornam seu cumprimento improvável. O chamado “Acordo do Século” proíbe a construção de novos assentamentos e prevê investimento internacional na estruturação política e econômica do estado palestino, mas exige das autoridades palestinas o reconhecimento de Jerusalém como capital indivisível de Israel e habilita o país a aplicar soberania sobre os territórios palestinos e anexar a região do Vale do Jordão, hoje Palestina. Poucos dias depois da divulgação do plano de paz, a Autoridade Palestina rompeu relações com os Estados Unidos e Israel e o presidente Mahmoud Abbas declarou que seguiria apostando em um processo de paz, desde que fosse regulado por um mecanismo internacional e não apenas através de Washington.

Em abril, Benjamin Netanyahu, do partido conservador Likud, e Benny Gantz, líder da oposição e membro do partido centrista Azul e Branco, firmaram acordo de governo de coalizão pondo fim à crise política que se estendia no país há um ano e meio e que resultou em três processos eleitorais. O pacto de emergência nacional para se alternarem no cargo de primeiro-ministro se deveu à crise sanitária e econômica ligada à pandemia do novo coronavírus. Contudo, na esfera internacional, o programa da coalizão veio marcado pelo firme compromisso de impulsionar a anexação parcial da Cisjordânia a partir de 1º de julho.

Apesar de ter passado quase três anos em elaboração, a proposta foi vastamente criticada pela comunidade internacional e encontrou opositores em diversos setores da sociedade israelense, inclusive nos mais conservadores, como o Conselho Yesha – organização abrangente de conselhos municipais de assentamentos judaicos na Cisjordânia, que é apoiada por partidos de direita no Knesset, o parlamento israelense -, por prever o estabelecimento de um Estado palestino nos territórios da Cisjordânia, chamados em termos bíblicos de Judea e Samaria.

A administração de Trump se dispôs a propor soluções para questões historicamente controversas, como o status da cidade de Jerusalém, a questão dos refugiados palestinos e pautas de segurança e fronteira, mas não foi estabelecido um processo de negociação entre os dois países. A solução “realista” dos dois Estados, como chamada pela administração americana, ainda que se proponha a “ajudar as pessoas dos dois países a curar as feridas criadas pelo conflito”, não garante uma resolução política duradoura.

Pelo contrário, o apoio estadunidense a Israel vem há anos criando as condições para a implementação do plano de anexação. Já em dezembro de 2017, o governo Trump reconheceu Jerusalém como capital do Estado judaico, seguido pelo corte do financiamento de ajuda humanitária para refugiados palestinos, em agosto de 2018, e o fechamento da missão diplomática palestina em Washington, em setembro do mesmo ano. Em março de 2019, a administração estadunidense reconheceu a anexação ilegal dos territórios ocupados das Colinas de Golã, na fronteira com a Síria, e em novembro de 2019 declarou o reconhecimento dos assentamentos ilegais na Cisjordânia como território israelense, culminando no lançamento do plano de anexação em janeiro de 2020

ESPERO TER AJUDADO :)

MARCA COMO MELHOR RESPOSTA PVRRRRR


larapotros21: resumi
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