cómo surgiu la denominacion del termino español?
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A polêmica em torno das denominações 'espanhol' e 'castelhano' está baseada num suposto conflito para decidir a terminologia mais apropriada para denominar o idioma falado na Hispano-América, na Espanha e noutras zonas hispanófonas. Assim, a polêmica está entre os termos 'espanhol' (español, em espanhol) ou 'castelhano' (castellano, em espanhol), ou melhor, se ambas são formas perfeitamente sinônimas e aceitáveis, que é atualmente o critério acadêmico.
Como muitas das controvérsias relacionadas com a denominação duma língua que identifica determinado território ('espanhol' com Espanha, e 'castelhano' com Castela), o que transmite uma ideologia ou um passado histórico que provoca rejeição, o que implica uma luta a favor de uma denominação única para facilitar sua identificação internacional e a localização das produções na língua citada (por exemplo, em redes informáticas), a controvérsia é de raiz ideológica, política e econômica.
Do ponto de vista estritamente linguístico, não há preferências por uma ou outra denominação. A ciência linguística, sempre que não atua ideologicamente, se limita a estudar e caracterizar a complexidade dos sistemas linguísticos inter-relacionados que compõem um diassistema ou língua histórica (como conjunto mais ou menos complexos de variedades geoletais, socioletais e funcionais, variáveis a sua vez no tempo), e, terminologicamente, a recorrer aos diversos usos denominativos de uma língua ou família linguística. Para a ciência linguística, ambos os termos são válidos na hora de designar o diassistema da língua histórica chamada popular e oficialmente 'castelhana' ou 'espanholaNo âmbito normativo prescritivo, segundo a normativa estabelecida pelos principais organismos de política linguística[1] da área hispanófonas em relação à codificação do estandarte idiomático (Real Academia Espanhola e Associação de Academias da Língua Espanhola), 'castelhano' e 'espanhol' são terminologias sinônimas. Assim, o Diccionario Panhispánico de Dudas (DPD), obra de caráter normativo atualmente vigente, aprovada pela Associação de Academias da Língua Espanhola, estabelece:
español. Para designar la lengua común de España y de muchas naciones de América, y que también se habla como propia en otras partes del mundo, son válidos los términos 'castellano' y 'español'. La polémica sobre cuál de estas denominaciones resulta más apropiada está hoy superada. El término 'español' resulta más recomendable por carecer de ambigüedad, ya que se refiere de modo unívoco a la lengua que hablan hoy cerca de cuatrocientos millones de personas. Asimismo, es la denominación que se utiliza internacionalmente (Spanish, espagnol, Spanisch, spagnolo, etc.). Aun siendo también sinónimo de 'español,' resulta preferible reservar el término castellano para referirse al dialecto románico nacido en el Reino de Castilla durante la Edad Media, o al dialecto del español que se habla actualmente en esta región. En España, se usa asimismo el nombre 'castellano' cuando se alude a la lengua común del Estado en relación con las otras lenguas cooficiales en sus respectivos territorios autónomos, como el catalán, el gallego o el vasco.
espanhol. Para designar o idioma comum da Espanha e de muitas nações da América, e que também se fala como própria em outras partes do mundo, são válidos os termos 'castelhano' e 'espanhol'. A polêmica sobre qual destas denominações é a mais apropriada, hoje, está superada. O termo 'espanhol' é mais recomendável por não dar margem à ambiguidades, já que se refere de maneira unívoca à língua que falam hoje cerca de quatrocentos milhões de pessoas. Também é a denominação que se utiliza internacionalmente (Spanish, espagnol, Spanisch, spagnolo, etc.). Ainda sendo sinônimo de 'espanhol', é preferível deixar o termo 'castelhano' para se referir ao dialeto românico nascido no Reino de Castela durante a Idade Média, ou ao dialeto do espanhol falado atualmente nessa região. Na Espanha, usa-se também o nome 'castelhano' quando de remete ao idioma comum do Estado em relação aos outros idiomas co-oficiais em seus respectivos territórios autônomos, como o catalão, o galego, ou o basco.
—Diccionario Panhispánico de Dudas, 2005, pág. 271-272