como será o Apocalipse???
Soluções para a tarefa
1* TROMBETA=E HOUVE SARAIVA,E FOGO MISTURADO COM SANGUE,E FORAM LANÇADOS NA TERRA,QUE FOI NA SUA TERÇA PARTE;QUEIMOU-SE A TERÇA PARTE DAS ÁRVORES,E TODA A ERVA VERDE FOI QUEIMADA.
2*TROMBETA=;E FOI LANÇADA NO MAR UMA COISA COMO UM GRANDE MINTE ARDENDO EM FOGO,E TORNOU-SE EM SANGUE A TERÇA PARTE DO MAR.
3* TROMBETA=E CAIU DO CÉU UMA GRANDE ESTRELA,ARDENDO COMO UMA TOCHA,E CAIU SOBRE A TERÇA PARTE DOA RIOS,E SOBRE AS FONTES DAS ÁGUAS.(O NOME DESSA ESTRELA É ABSINTO).
4* TROMBETA=E FOI FERIDA A TERÇA PARTE DO SOL,E A TERÇA PARTE DA LUA,E A TERÇA PARTE DAS ESTRELAS;PARA QUE A TERÇA PARTE DELES SE ESCURECESSE,E A TERÇA PARTE DO DIA NÃO BRILHASSE,E SEMELHANTEMENTE A NOITE.
5* TROMBETA:UMA ESTRELA QUE CAIU DO CÉU NA TERRA;E FOI-LHE DADA A CHAVE DO POÇO DO ABISMO.
6* TROMBETA:E UMA VOZ QUE VINHA DAS 4 PONTAS DO ALTAR DE OURO,QUE ESTAVA DIANTE DE DEUS.A QUAL DIZIA AO SEXTO ANJO,QUE TINHA A TROMBETA:SOLTA OS 4 ANJOS,QUE ESTAVAM PREPARADOS PARA A HORA,E DIA,E MÊS E ANO A FIM DE MATAREM A TERÇA PARTE DOS HOMENS.
7*TROMBETA=E HOUVE NO CÉU GRANDES VOZES,QUE DIZIAM:OS REINOS DO MUNDO VIERAM A SER DO NOSSO SENHOR E DO SEU CRISTO,E ELE REINARÁ PARA TODO SEMPRE.E IRARAM-SE AS NAÇÕES,E VEIO A TUA IRA,E O TEMPO DOS MORTOS,PARA QUE SEJAM JULGADOS,E O TEMPO DE DARES O GALARDÃO AOS PROFETAS,TEUS SERVOS,E AOS SANTOS,E AOS QUE TEMEM O TEU NOME,A PEQUENOS E A GRANDES, E O TEMPO DESTRUÍRES OS QUE DESTROEM A TERRA.E ABRIU-SE NO CÉU O TEMPLO DE DEUS,E A ARCA DO SEU CONCERTO FOI VISTA NO SEU TEMPLO;E HOUVE RELÂMPAGOS,E VOZES,E TROVÕES,E TERREMOTOS E GRANDES SARAIVA.
SE CONCERTA COM DEUS POR QUE NÃO SABEMOS O DIA EM QUE O FILHOO DO HOMEM IRÁ NOS BUSCAR.
Resposta:
Não, Apocalypse Now não é um filme sobre a guerra. A frase pode parecer estranha, pois o clássico de Francis Ford Coppola será sempre um dos grandes títulos do gênero em toda a história do cinema. Mais do que isso, uma das obras fundamentais para entender a história da sétima arte e sua evolução técnica. Coppola travou uma verdadeira guerra pra conseguir levar a cabo seu filme. Martin Sheen sofreu um infarto em meio às filmagens nas Filipinas e precisou ser afastado por meses. As previsões orçamentárias foram completamente estouradas e o estrelismo de Marlon Brando chocou-se constantemente com o rigor do diretor. As gravações duraram mais de um ano, ao longo dos quais o elenco esteve à beira da loucura junto com seus personagens. A epopeia de Coppola para concluir sua grande obra-prima incluiu até furacões, que chegaram a destruir parte do set de filmagens.
Tudo em Apocalypse Now é guerra, desde a sua feitura ao contexto histórico que motiva o enredo, ou seja, a insanidade da Guerra do Vietnã. O diretor e roteirista transporta para a guerra a história de O Coração das Trevas, novela de Joseph Conrad sobre um grupo de marinheiros liderados pelo capitão Marlow, que se aventura no coração da floresta do Congo para encontrar o enlouquecido Kurtz. Na obra de Coppola, o contexto histórico não é o colonialismo britânico, mas sim a guerra e o malogrado projeto civilizatório. Nesse ponto, o longa-metragem é brilhantemente irônico ao mostrar que, embora os selvagens fossem os vietnamitas e cambojanos, são os norte-americanos que se divertem lançando a esmo o seu napalm sobre civis inocentes, enquanto surfam nas praias vietnamitas. O coronel Kilgore (Robert Duvall) encerra bem essa ideia como uma mistura de herói e falastrão. É dele a célebre frase “Adoro o cheiro de napalm pela manhã”. Tanto sua presença em cena como seu súbito e pouco explicado desaparecimento são fundamentais no longa-metragem.
Para quem leu a sombria novela de Conrad, é obrigatório dar destaque à maravilhosa transposição que Coppola faz entre as linguagens da literatura e do cinema. A prosa densa e um tanto onírica do britânico reaparece na cinematografia febril do norte-americano com igual brilho. Em Conrad, muitos acontecimentos são repentinos e o próprio narrador não sabe bem o que está acontecendo. Em Coppola, a fotografia saturada e que escurece mais a cada cena se soma aos enquadramentos assimétricos e improváveis do diretor. Isso para não citar também a presença de muita fumaça na segunda metade do filme, tal como em um delírio ou pesadelo. Os ataques sofridos pelo capitão Willard (Martin Sheen) ocorrem de supetão, mas em vez de flechas que surgem da escuridão da mata, temos tiros disparados de todos os lados, enquanto os soldados sobem o rio Nung em busca do coronel Kurtz (Marlon Brando).
Apocalypse Now reúne algumas das cenas mais antológicas do cinema. A abertura traz uma floresta vietnamita indo aos ares, incinerada por napalm, enquanto a trilha sonora embala esse breve prelúdio com The End, clássico da banda americana The Doors. Mais à frente, provavelmente a cena mais conhecida do filme – o bombardeio da costa vietnamita ao som de A Cavalgada das Valquírias, trecho que abre o terceiro ato da ópera A Valquíria, de Richard Wagner. Além da trilha sonora memorável, a cena conta com um dos melhores trabalhos de câmera já realizados, com cortes secos completamente opostos à montagem em fusão que ocorre em boa parte da obra. A decupagem dinâmica de Coppola insere o espectador na turbulência da guerra como poucas vezes se viu em filmes do gênero. Não há como não citar também um dos planos mais belos da história do cinema, registrado quando o capitão Willard chega ao local onde está Kurtz e avista os selvagens em suas canoas. A guerra e sua loucura intrínseca ganham a beleza e a plasticidade de uma verdadeira pintura.
Mas repito: Apocalypse Now não é um filme sobre a guerra. Agora me explico melhor a esse respeito. É óbvio que Coppola escolhe um tema bastante fresco para os americanos em 1979, apenas quatro anos após o fim da Guerra do Vietnã. Mas penso que a proposta é completamente diferente da que geralmente se aborda. O Vietnã é, antes de tudo, símbolo do esfacelamento da ideia de civilização em pleno espocar da ciência, da técnica e do progresso. Os vietcongues, bárbaros e embrutecidos, conseguiram impingir uma derrota histórica aos norte-americanos, que saíram do conflito completamente destroçados. Os civilizados e civilizadores tiveram seu projeto arruinado em poucos anos. Coppola demonstra que civilização e barbárie caminham lado a lado, muito mais próximas do que se imagina. Mata-se em larga escala tanto em sociedades “pouco civilizadas” como em nome do projeto de civilizá-las. É importante dizer que se lançaram mais bombas sobre o Vietnã do que em toda a Segunda Grande Guerra.