Como se sabe, no início do século XVI, a edição da tradução em latim das obras completas de Hipócrates e Galeno introduz os cânones da medicina clássica grega na cultura médica renascentista. Nesse contexto, Simão Pinheiro Morão, médico cristão-novo escorraçado do Reino pelos torturadores da Inquisição, e morador do Recife nos anos 1670, defende a “medicina racional” dos clássicos, por ele aprendida nas universidades de Salamanca e Coimbra, contra os “empíricos” do Brasil. Estes, acusava ele, arvoravam de doutores só porque haviam lido traduções portuguesas de livros de medicina usualmente redigidos em latim – e pior ainda – por artes que haviam recebido do “gentio da terra” e de “negros feiticeiros”. (Luiz Felipe de Alencastro. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul, 2000.) O excerto alude à coexistência, na Europa dos séculos XVI e XVII, entre A) arte greco-romana e conhecimentos populares. B) empirismo médico e tolerância religiosa. C) cultura renascentista e medicina muçulmana. D) desenvolvimento científico e perseguições religiosas. E) saber universitário e assimilação dos judeus.
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acho que e a C eu li mas eu acho que e a c
julialstefanni:
Não é
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