como se divide a história da filosofia?
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De um modo geral, os estudos filosóficos têm como espinha dorsal o estudo da história da filosofia. Para se estabelecer uma sequência histórica da filosofia podem-se usar diferentes critérios.
Normalmente, a periodização é feita a partir de uma correlação com os períodos históricos, políticos e culturais. Desse modo, fala-se em
1). Filosofia Antiga: A Filosofia Antiga corresponde ao período do surgimento da filosofia grega no século VII a.C.
Ela surge da necessidade de explicar o mundo de um novo modo. Os filósofos buscam encontrar respostas racionais para a origem das coisas, dos fenômenos da natureza, da existência e da racionalidade humana.
O termo filosofia é de origem grega e significa “amor ao saber”, ou seja, a busca pela sabedoria.
2). Filosofia Medieval: A filosofia medieval foi desenvolvida na Europa durante o período da Idade Média (séculos V-XV). Trata-se de um período de expansão e consolidação do Cristianismo na Europa Ocidental.
A filosofia medieval tentou conciliar a religião com a filosofia, ou seja, a consciência cristã com a razão filosófica e científica.
Isto pode parecer paradoxal em nossa época, mas naquele tempo era perfeitamente compreensível.
3). Filosofia Moderna: A filosofia moderna começa no século XV quando tem início a Idade Moderna. Ela permanece até o século XVIII, com a chegada da Idade Contemporânea.
Ela marca uma transição do pensamento medieval, fundamentado na fé e nas relações entre os homens e Deus, para o pensamento antropocêntrico, marca da modernidade, que eleva a humanidade a um novo status como o grande objeto de estudo.
4). Filosofia Contemporânea:A Filosofia Contemporâea, cronologicamente, situa-se entre algum período impreciso do século XIX até os dias atuais. Alguns estudiosos preferem classificar os pressupostos teóricos e pensamentos filosóficos produzidos no século XIX como parte da Filosofia Moderna.
Porém, permitindo-se fazer uma análise mais conceitual e amplamente historiográfica do que estritamente positivista e cronológica, podemos conceber que as produções filosóficas do século XIX aproximam-se muito mais daquilo que foi produzido nos séculos posteriores do que nos períodos anteriores.