Como se comprova, o imaginário do Atlântico é bastante complexo. Começa, numa primeira dimensão, por se definir pela negativa: é o espaço do desconhecido e mar aberto, no que se opõe ao Mediterrâneo, espaço do conhecido e mar fechado. Mas, simultaneamente, e já numa segunda dimensão, o imaginário do Atlântico alimentava-se agora do manancial onírico desenvolvido inicialmente no Mar Interior.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONSECA, Luís Adão da. O imaginário dos navegantes portugueses dos séculos 15 e 16. Estud. av., São Paulo, v. 6, n. 16, p. 35-51, dez. 1992. Disponível em . Acesso em 25 fev. 2019.
Considerando a citação e os conteúdos do artigo-base, Encontro de duas culturas: América e Europa, sobre as grandes navegações e a conquista da América e seu profundo impacto ideológico, cultural e no imaginário da época, leia as seguintes afirmativas:
I. ( ) O alargamento dos horizontes econômicos, políticos e geográficos representou a superação progressiva do homem medieval e a centralidade do homem frente a Deus como visão de mundo.
II. ( ) A conquista de novos territórios e o expansionismo europeu foi iniciativa de fundo comercial desarticulada de valores religiosos
III. ( ) Cientes da extensão do mediterrâneo os europeus não se surpreenderam com as extensões do oceano atlântico. Assim, mantiveram sua cosmovisão inalterada desde os períodos medievais.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
A F – V – V
B F – V – F
C V – F – V
D V – F – F
E V – V – V
“Na madrugada do dia 8 de novembro de 1660, [...] Milhares de pessoas ocupam a Câmara Municipal, destituem seus conselheiros e depõem o governador da capitania, que então se encontrava em viagem de negócios. Pelas ruas gritam por “Liberdade”, disparam a tocar o sino da câmara, dirigem palavras de ódio às autoridades e aclamam “Vivas a Vossa Majestade”, que reafirmavam como seu Rei e Senhor.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ALMEIDA FIGUEIREDO, L. R. Além de súditos: notas sobrerevoltas e identidade colonial na América portuguesa. Revista Tempo, Rio de Janeiro, no 10, pp. 81-95, 2000. p.84
Considerando a citação e os conteúdos do artigo-base, Portugueses, americanos, brasileiros: identidades políticas na crise do Antigo Regime luso-americano, sobre as revoltas coloniais no século XVII e início do século XVIII e sua relação com a figura do monarca de Portugal, é correto afirmar que:
A As revoltas buscavam na afirmação da figura do Rei a legitimação de suas ideias liberais de uma monarquia moderna e se inspiravam na Revolução do Porto.
B A afirmação da figura do Rei era permeada de contradições, caminhando junto com as incipientes ideias republicanas, inspiradas pelos processos de independência da América do Norte e da América espanhola.
C As revoltas coloniais marcaram um período de intensa disputa pelo poder entre setores das elites locais, que reafirmavam sua lealdade ao Rei como forma de se postularem como os representantes verdadeiros dos interesses da Coroa frente aos maus governos.
D A distância da metrópole e as intensas disputas de poder entre setores das elites locais levaram a diversos golpes usando a população como massa de manobra, em que governantes eram derrubados e substituídos por supostas ordens vindas do Rei.
E As revoltas voltavam-se contra os representantes do poder local e assumiam o caráter de instrumentos de negociação entre monarcas e súditos, reafirmando os laços que os uniam.
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Letra c
Letra E: e assim tais movimentos se revestiam do caráter de instrumentos de negociação entre monarca e súditos cuja resolução era uma reafirmação dos laços que os unia.
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