como se chamava os indígenas que habitavam a America do sul
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Resposta:
É comum dividirem-se as populações indígenas da América do Sul, dos tempos anteriores à Conquista européia, em dois conjuntos: os das “terras altas”, isto é, dos Andes, e os das “terras baixas”. Os primeiros, os índios andinos, tiveram suas práticas (econômicas, políticas, sociais ou culturais) relativamente documentadas por “soldados”, missionários ou administradores vindos da metrópole. O fato de terem sido percebidos sob o “manto do incário”, isto é, do Tawantinsuyu (como costumamos chamar o “Império Inca”), acaba, porém, esmaecendo as peculiaridades de vários destes grupos étnicos.
Ainda mais difícil é traçar um quadro dos grupos que habitavam as porções mais meridionais da América antes do contato com o Ocidente europeu, visto serem sociedades muito diversas, cuja personalidade e história deveriam tornar impossível confundi-las umas com as outras. Pertencentes a inúmeros e diversos grupos étnicos, muitas vezes em nomes que nos soam estranhíssimos, eles, de fato, desconheciam seu pertencimento às entidades generalizantes pelas quais passaram a ser nomeados, isto é: guaranis, tobas, guaicurus, chiquitanos, pampas, diaguitas, tehuelches, ou outros.
Assim como a demografia, suas práticas rituais e econômicas, suas estratégias de territorialidade, bem como as formas de relacionamento – dentro dos grupos e entre os grupos –, eram fatores de diferenciação que mesmo os primeiros observadores ocidentais puderam perceber.
Os guaranis, por exemplo, formavam parte da grande família lingüística tupi-guarani que se estendia do Amazonas ao delta do Rio da Prata (ver mapa 2). É claro que existiam diferenças entre os diversos grupos que a compunham, mas elas são de difícil avaliação, ao menos até onde nos permitem perceber os estudos arqueológicos atualmente existentes.
Enquanto os tupis ocupavam a parte média e inferior da bacia amazônica e grande parte do litoral atlântico, do Amazonas até Cananéia, desde aí até o RS, incluindo os vales dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai, estavam os guaranis. Seu limite ao sul ficava um pouco mais ao sul do delta do Rio da Prata, com um grupo conhecido como "guaranis das ilhas". Explorando ecossistemas ricos e variados, estes grupos alcançaram elevados patamares demográficos e uma economia bastante eficiente. Ao menos é isto o que faz parecer os registros históricos cunhados nos momentos iniciais da presença européia na área, tal como a “História Verdadeira de uma navegação que fez Ulrico Schmidl, natural de Straubing, durante os anos de 1534-1554 para as Indias”, e os “Comentários” do governador espanhol Alvar Nuñez Cabeza de Vaca, redigidos por seu secretário, Pero Hernández, em 1555. O relato de Cabeza de Vaca, ao descrever sua jornada (ver mapa 2), traz importantes informações sobre territórios pertencentes a diferentes grupos guaranis. Revela um importante conjunto de dados, por exemplo, não apenas sobre a expansão da ocupação territorial destes índios, como também sobre a divisão política entre esses diversos grupos de mesma matriz cultural, organizados em aldeias sob a liderança de caciques que controlavam certas porções bem definidas de territórios.
Por sua vez, no chamado Gran Chaco, a extensa planície inundável localizada no coração da América do Sul e que se estende por territórios que atualmente pertencem às repúblicas da Argentina, Bolívia, Paraguai e do Brasil, encontramos um grande número de outras famílias lingüísticas. Além do guarani, falado pelos chiriguanos, há guaycuru (compreendendo diversos grupos étnicos como os tobas, mocobies, abipones, mbayas, caduveus e payaguás), o mataco (falado pelos matacos, mataguayos e tonocotés) e o vilela (entre os vilelas, os lules e os chunupis).
Explicação:
Resposta:guaranis, mapuches
Explicação: É comum dividirem-se as populações indígenas da América do Sul, dos tempos anteriores à Conquista européia, em dois conjuntos: os das “terras altas”, isto é, dos Andes, e os das “terras baixas”.
Espero ter ajudado:)!