Como Rousseau explica a ideia de que soberano e um ser coletivo?
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Olá!
A ideia de que o Soberano é um ser coletivo está presente em diversos filósofos iluministas, mas marca-se na perspectiva de filosofia adotada por Jean Jacques Rousseau. Para este filósofo, a soberania emanava dos cidadãos que compunham os votos da assembleia. A unidade é, portanto, obtida através da convergência de interesses explicitados na escolha das manifestações políticas compreendidas nas instituições de organização estatal.
abraços!
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Na sua obra “Discurso sobre a origem da desigualdade”, Rousseau cria a hipótese dos homens em estado de natureza, vivendo sadios, bons e felizes enquanto cuidavam de sua própria sobrevivência, até o momento em que é criada a propriedade e uns passam a trabalhar para os outros, gerando escravidão e miséria.
Rousseau parece demonstrar uma extrema nostalgia desse estado feliz em que vivia o “bom selvagem”, antes de ser introduzida a desigualdade entre os homens, a diferenciação entre o rico e o pobre, o poderoso e o fraco, o senhor e o escravo e a predominância da lei do mais forte, com a passagem para a sociedade civil.
O contrato social, para ser legítimo, deve originar-se de um consentimento necessariamente unânime. Cada membro associado a esse pacto precisa abdicar sem reservas de todos os seus direitos em favor do Estado a ser criado, ao qual se subordinará.
Mas como todos abdicam igualmente, na verdade, ninguém perde, pois, como explica Rousseau, é um ato de associação que produz, em lugar da pessoa particular de cada contratante, um corpo moral e coletivo composto de tantos membros quantos são os votos da assembleia e que, por esse mesmo ato, ganha a sua unidade, seu eu comum, sua vida e sua vontade.
Em outras palavras, pelo pacto o homem abdica de sua liberdade, mas sendo ele próprio parte integrante e ativa do todo social, ao obedecer à lei, estará obedecendo a si mesmo e, portanto, será livre. A obediência à lei que se impõe a si mesmo é a liberdade.
Por conseguinte, o contrato não faz o povo perder a soberania, pois não é criado um Estado separado dele. Em suma, para Rousseau, soberano é o corpo coletivo que expressa, através da lei, uma vontade geral.
Rousseau parece demonstrar uma extrema nostalgia desse estado feliz em que vivia o “bom selvagem”, antes de ser introduzida a desigualdade entre os homens, a diferenciação entre o rico e o pobre, o poderoso e o fraco, o senhor e o escravo e a predominância da lei do mais forte, com a passagem para a sociedade civil.
O contrato social, para ser legítimo, deve originar-se de um consentimento necessariamente unânime. Cada membro associado a esse pacto precisa abdicar sem reservas de todos os seus direitos em favor do Estado a ser criado, ao qual se subordinará.
Mas como todos abdicam igualmente, na verdade, ninguém perde, pois, como explica Rousseau, é um ato de associação que produz, em lugar da pessoa particular de cada contratante, um corpo moral e coletivo composto de tantos membros quantos são os votos da assembleia e que, por esse mesmo ato, ganha a sua unidade, seu eu comum, sua vida e sua vontade.
Em outras palavras, pelo pacto o homem abdica de sua liberdade, mas sendo ele próprio parte integrante e ativa do todo social, ao obedecer à lei, estará obedecendo a si mesmo e, portanto, será livre. A obediência à lei que se impõe a si mesmo é a liberdade.
Por conseguinte, o contrato não faz o povo perder a soberania, pois não é criado um Estado separado dele. Em suma, para Rousseau, soberano é o corpo coletivo que expressa, através da lei, uma vontade geral.
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