Como os jogos de combate são utilizados nas aulas de educação fisica?
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Atualmente, as lutas podem ser praticadas no âmbito esportivo e, a sua inserção nas escolas é alvo da pesquisa de muitos autores, pois esta temática das lutas como um conteúdo da cultura corporal deve vir a ser vivenciado nas escolas. Logo, vem despertando atenção (RUFINO; DARIDO, 2013; CAMPOS, 2014).
Para Araújo e Santos (2012), as lutas são consideradas manifestações humanas, e, por isto, encontram-se submetidas à maneira como a sociedade se desenvolve. Partindo daí a necessidade de entender a função da escola nela inserida, sua cultura com maior enfoque a cultura corporal e suas manifestações, a disciplina escolar Educação Física, e o conteúdo lutas como um instrumento importante a ser socializado entre as novas gerações.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, PCNs (BRASIL, 1998), o termo lutas é empregado para atividades em que estejam envolvidas disputas em que o(s) oponente(s) deve(m) ser subjugado(s) com técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de uma área demarcada na combinação de ações de ataque e defesa.
O problema deste estudo está centrado em saber se os docentes em Educação Física adotam ou não este conteúdo em suas aulas.
O objetivo geral desta pesquisa está em interpretar as formas em que o conteúdo das lutas vem sendo adotados nas escolas.
O estudo se justifica por trazer a discussão sobre a temática da luta pela perspectiva da área sociocultural.
Lutas, artes marciais, jogos ou esportes de combate: qual o melhor termo?
Campos (2014) afirma ser interessante se definir e se posicionar acerca das diferentes nomenclaturas empregadas às práticas de combate e conhecer os conceitos das expressões: lutas, artes marciais, jogos de combate e esporte de oposição, entre outras utilizadas e familiarizar-se com a relação que existe entre estes conceitos é fundamental para o entendimento desta pesquisa.
Segundo Correia (2009), o debate a respeito das diferenças, os limites e as especificidades de cada uma delas pode se tornar complexo devido às várias definições empregadas por diferentes autores.
Os termos esportes de combate e jogos de combate são definidos como atividades de confronto que acontecem entre duplas, trios ou até mesmo em grupos com o objetivo de vencer o adversário, impor-se fisicamente aos demais, o respeito às regras e acima de tudo garantir a segurança dos colegas (SOUZA JUNIOR; Oliveira; Santos, 2010).
Lorenzo et al. (2010) descrevem as lutas como práticas que possuem embates corporais, enquanto as artes marciais têm como significado método de guerra ou conjuntos de preceitos que um guerreiro deve ter e fazer uso. Estes destacam ainda que há nas artes marciais uma filosofia baseada em preceitos éticos, tais como: honra, lealdade, justiça e compaixão; preceitos estéticos como: a beleza, harmonia e fluidez das suas técnicas e golpes; as artes marciais quase sempre foram utilizadas como legítima defesa.
Para Rufino e Darido (2009), o nome arte marcial está relacionado a questões holísticas e filosóficas, isto é, abrangendo outras concepções de corpo e movimento, diferentes daqueles atribuído à terminologia das lutas.
Para Cazetto (2009), os termos lutas e artes marciais devem ser usados em conjunto, para que nenhuma possibilidade seja excluída, seja ela oriental ou ocidental, estando ou não ligada ao combate. Apesar de destacar que inúmeras práticas têm contextos socioculturais diferentes, possibilidades educacionais variadas além das especificidades de cada uma delas. Afirma ainda que, em certos momentos, elas devem ser olhadas como um todo.
Rufino e Darido (2011), também alegam que apesar de possuírem características específicas, as modalidades de combate podem ser classificadas dentro de uma mesma categoria na esfera da cultura corporal e que são essas semelhanças que as diferenciam de outras modalidades esportivas, permitindo que haja certas características em comum entre elas.
A utilização apenas do termo lutas poderia não enfatizar que existem aspectos pedagogicamente relevantes que não estão ligados ao combate em si, além de não destacar a historicidade do conteúdo e suas raízes históricas. Por outro lado, usar apenas arte marcial pode deixar de lado as práticas ocidentais e ainda recair em desconfiança devido à história recente da Educação Física Escolar brasileira ligada a um passado militarista (CAZETTO, 2009).
Contudo, optou-se, neste estudo, pela adoção do termo luta por considerar ser este mais próximo da realidade cotidiana do professores de Educação Física na escola.
Para Araújo e Santos (2012), as lutas são consideradas manifestações humanas, e, por isto, encontram-se submetidas à maneira como a sociedade se desenvolve. Partindo daí a necessidade de entender a função da escola nela inserida, sua cultura com maior enfoque a cultura corporal e suas manifestações, a disciplina escolar Educação Física, e o conteúdo lutas como um instrumento importante a ser socializado entre as novas gerações.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, PCNs (BRASIL, 1998), o termo lutas é empregado para atividades em que estejam envolvidas disputas em que o(s) oponente(s) deve(m) ser subjugado(s) com técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de uma área demarcada na combinação de ações de ataque e defesa.
O problema deste estudo está centrado em saber se os docentes em Educação Física adotam ou não este conteúdo em suas aulas.
O objetivo geral desta pesquisa está em interpretar as formas em que o conteúdo das lutas vem sendo adotados nas escolas.
O estudo se justifica por trazer a discussão sobre a temática da luta pela perspectiva da área sociocultural.
Lutas, artes marciais, jogos ou esportes de combate: qual o melhor termo?
Campos (2014) afirma ser interessante se definir e se posicionar acerca das diferentes nomenclaturas empregadas às práticas de combate e conhecer os conceitos das expressões: lutas, artes marciais, jogos de combate e esporte de oposição, entre outras utilizadas e familiarizar-se com a relação que existe entre estes conceitos é fundamental para o entendimento desta pesquisa.
Segundo Correia (2009), o debate a respeito das diferenças, os limites e as especificidades de cada uma delas pode se tornar complexo devido às várias definições empregadas por diferentes autores.
Os termos esportes de combate e jogos de combate são definidos como atividades de confronto que acontecem entre duplas, trios ou até mesmo em grupos com o objetivo de vencer o adversário, impor-se fisicamente aos demais, o respeito às regras e acima de tudo garantir a segurança dos colegas (SOUZA JUNIOR; Oliveira; Santos, 2010).
Lorenzo et al. (2010) descrevem as lutas como práticas que possuem embates corporais, enquanto as artes marciais têm como significado método de guerra ou conjuntos de preceitos que um guerreiro deve ter e fazer uso. Estes destacam ainda que há nas artes marciais uma filosofia baseada em preceitos éticos, tais como: honra, lealdade, justiça e compaixão; preceitos estéticos como: a beleza, harmonia e fluidez das suas técnicas e golpes; as artes marciais quase sempre foram utilizadas como legítima defesa.
Para Rufino e Darido (2009), o nome arte marcial está relacionado a questões holísticas e filosóficas, isto é, abrangendo outras concepções de corpo e movimento, diferentes daqueles atribuído à terminologia das lutas.
Para Cazetto (2009), os termos lutas e artes marciais devem ser usados em conjunto, para que nenhuma possibilidade seja excluída, seja ela oriental ou ocidental, estando ou não ligada ao combate. Apesar de destacar que inúmeras práticas têm contextos socioculturais diferentes, possibilidades educacionais variadas além das especificidades de cada uma delas. Afirma ainda que, em certos momentos, elas devem ser olhadas como um todo.
Rufino e Darido (2011), também alegam que apesar de possuírem características específicas, as modalidades de combate podem ser classificadas dentro de uma mesma categoria na esfera da cultura corporal e que são essas semelhanças que as diferenciam de outras modalidades esportivas, permitindo que haja certas características em comum entre elas.
A utilização apenas do termo lutas poderia não enfatizar que existem aspectos pedagogicamente relevantes que não estão ligados ao combate em si, além de não destacar a historicidade do conteúdo e suas raízes históricas. Por outro lado, usar apenas arte marcial pode deixar de lado as práticas ocidentais e ainda recair em desconfiança devido à história recente da Educação Física Escolar brasileira ligada a um passado militarista (CAZETTO, 2009).
Contudo, optou-se, neste estudo, pela adoção do termo luta por considerar ser este mais próximo da realidade cotidiana do professores de Educação Física na escola.
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