Biologia, perguntado por allanasnasc36, 11 meses atrás

como os cientistas buscam representar as condições internas do nosso planeta?

Soluções para a tarefa

Respondido por loilde0
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Resposta:Há três séculos, Sir Isaac Newton estimou, a partir dos cálculos da força de atração gravitacional entre os planetas, que a densidade média da Terra deveria ter o dobro da densidade das rochas em sua superfície. Desta forma, o interior da Terra deveria ter rochas muito mais densas do que aquelas encontradas em sua superfície.

Como seriam estas rochas muito mais densas? E como elas estariam distribuídas?

Hoje em dia sabemos que a Terra é formada basicamente por 3 camadas:

   A crosta terrestre, a camada mais fina e superficial, que possui, em média, 40 km de espessura.

   O manto, uma camada rochosa viscosa de silicato logo abaixo da crosta, com aproximadamente 2886 km de espessura e correspondendo a cerca de 85% do volume do planeta.

   E finalmente o núcleo, o qual é dividido em uma parte externa líquida e uma interna sólida. Estima-se que ele seja formado basicamente por metais como ferro e níquel.

Terremotos como ferramenta

A investigação direta do manto e do núcleo não é possível, uma vez que não temos acesso a estas regiões do planeta. Assim, os cientistas usam a energia gerada dos terremotos, para investigar a zona mais profunda da Terra.

A energia gerada nos terremotos é forte o suficiente para ser propagada através de ondas sísmicas que viajam internamente pela Terra. A análise das informações associadas aos terremotos fornecem novas evidências sobre a estrutura da Terra, além de conhecimento sobre os mecanismos causadores dos abalos sísmico. Sobre ondas sísmica, já conversamos sobre elas aqui.


loilde0: Dsc se esta muito grande e eu nao vou mentir peguei uma para da internet.
loilde0: *parte*
allanasnasc36: tudo bem, obg ☺♥
loilde0: denada :3
Respondido por LiamRFernandes000
6

Resposta:

A investigação direta do manto e do núcleo não é possível, uma vez que não temos acesso a estas regiões do planeta. Assim, os cientistas usam a energia gerada dos terremotos, para investigar a zona mais profunda da Terra.

A energia gerada nos terremotos é forte o suficiente para ser propagada através de ondas sísmicas que viajam internamente pela Terra. A análise das informações associadas aos terremotos fornecem novas evidências sobre a estrutura da Terra, além de conhecimento sobre os mecanismos causadores dos abalos sísmico.

Em 1914, o alemão Beno Gutenberg usou os tempos dessas reflexões e estimou em 2900 km a profundidade da interface núcleo-manto. Em 1936, a sismóloga dinamarquesa Inge Lehmann descobriu que a existência do núcleo interno sólido, além da estimativa de sua profundidade, aproximadamente 5150 km. Para isso, ela usou as ondas transmitidas na sua interface externa. As trajetórias propagadas pelo núcleo interno receberam a letra I. Assim, o trajeto recebe o nome de PKIKP.

O tempo de viagem das ondas depende da natureza do material no qual atravessam internamente pela Terra. Assim, o grande truque é conseguir converter o tempo de viagem em uma informação de velocidade das ondas com a profundidade da Terra.

Entender esse problema é como descobrir qual o trajeto e qual velocidade foi adotada por um motorista que dirige entre duas cidades, quando sabe-se apenas o tempo de viagem. Se você tem apenas uma estrada possível a resposta é trivial para uma velocidade média. Porém para meios onde as possibilidades são inúmeras, o problema pode se tornar mais complexo.

Da mesma forma que limitamos procurando reduzir as possibilidades de estradas para nosso motorista a fim de achar uma resposta mais plausível, assim também fazemos no caso de ondas sísmicas. Os cientistas fazem isso o tempo todo quando estão diante de um problema. ;3

Explicação:


loilde0: parabens!
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