Biologia, perguntado por carolcst, 11 meses atrás

como o sexo sem preservativo leva o desenvolvimento de cancer

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Respondido por leilanfranca
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O Papiloma Vírus Humano (HPV) é uma doença que pode ser transmitida pelo descuido do não uso da camisinha. Simples e silencioso, o HPV é responsável por 70% dos casos de câncer do colo do útero e a terceira causa de morte de mulheres no Brasil, segundo informações do Ministério da Saúde. Além de ser letal, o vírus aparece de maneira silenciosa e muitas vezes nem é notado pela própria mulher.

Em Toledo, cidade do interior do Paraná, a jovem Maria* de apenas 22 anos foi pega de surpresa. Tudo começou quando uma espécie de “verruguinha” apareceu na região anal. “Eu pensava que aquilo era normal e nunca liguei para isso e pensei que pudesse ser hemorroida”, disse.

Desconfiada, Maria procurou um profissional da Saúde para verificar a situação. O proctologista que a examinou fez o alerta e solicitou um exame que confirmou a presença da DST.

“Este é um dos problemas das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), a sociedade pensa e eu me incluía nisso, que é coisa de quem não se preocupa com a saúde ou apenas de quem transa com várias pessoas sem proteção. Enfim, o médico disse que a verruga seria retirada com um ácido, mas que eu permaneceria com o HPV para sempre e que deveria tomar cuidado, usando proteção para não passar a doença adiante”, relatou.

CÂNCER DO COLO NO ÚTERO MATA

A história de Maria é apenas mais uma entre milhões e milhões que se repetem em todo o Brasil e no mundo. A sorte da moça é que o HPV foi detectado logo no início e, por isso, a partir de agora a doença pode ser tratada e controlada, porém, sexo sem camisinha: Nunca mais!

Se a doença não for tratada logo no início, ela pode evoluir e se tornar  o câncer no colo do útero.  Segundo dados do Atlas de Mortalidade por Câncer no Brasil, em uma publicação do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o número de mortes por câncer de colo de útero no país aumentou 28,6% nos últimos dez anos. Em 2002, o Brasil registrava 4.091 óbitos, enquanto que em 2012 o número subiu para 5.264.

Estudos apontam que em todo o mundo, pelo menos 270 mil mulheres,  morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos.

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