Como o regime militar planejou o desenvolvimento da Amazônia??
Urgente, pra hj pfvr gente.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Era a época da Marcha para o Oeste. Foram anos de incentivos governamentais à exploração da floresta. Estradas foram abertas para facilitar o desenvolvimento da região. Durante a ditadura militar, a política para a Amazônia ficou conhecida pelo lema "Integrar para não Entregar
Resposta:
No decorrer da década de 1970, o governo da ditadura lançou a palavra de ordem “integrar para não entregar” e se intensificou, a partir dos grandes projetos mineradores e madeireiros, além da agropecuária extensiva, a ocupação amazônica, em franca oposição aos povos originários - comunidades ribeirinhas, indígenas e camponesas. As oligarquias exportadoras da castanha no sudeste paraense também teriam que se conformar aos desígnios do poder central para a região. Trata-se de uma região composta por catorze municípios localizados em 54.469,20 Km² no estado do Pará e no qual o município de Marabá é importante centro administrativo, além de portar setores industriais moveleiros, alimentícios, metalúrgicos e um cinturão de assentamentos e pequenos produtores da agricultura familiar. O município mantém ainda importantes setores de serviços públicos e privados. Durante um grande período, a região foi dinamizada por diferentes ciclos do extrativismo vegetal, especialmente o da borracha e o da castanha, esse último já se esgotando no período em que o golpe da ditadura militar confere ao Brasil novas dinâmicas de inserção na ordem econômica mundial. Com a implantação do Projeto Carajás, em 1980, o município de Marabá tornou-se rapidamente um forte polo industrial, agrícola e comercial.
Antes da guerrilha, nos finais de 1960 e meados de 1970, a região já era portadora de fortes conflitos pela posse da terra e conhecida historicamente pela constituição das oligarquias dos castanhais. Estas se constituíam por grupos familiares que combinavam expropriação violenta com o controle político, pelo qual legalizavam a posse mediante a “compra” de títulos da dívida pública, pelo arrendamento ou aforamento dos castanhais (EMMI, 1999). Ianni (1978: 192-193) descreve o cenário em que surge a Guerrilha nesses rincões da floresta amazônica:
As tensões e os conflitos entre posseiros e fazendeiros, de permeio com grileiros, jagunços, policiais, advogados, funcionários governamentais e outros, induziram a formação de um movimento guerrilheiro com base social nos núcleos de posseiros. [...] O que se sabe, por enquanto, é que entre 1970 e 1975 houve na região entre a cidade de Conceição do Araguaia e Marabá um movimento guerrilheiro com algum contato com núcleos de posseiros. Dando seguimento a projetos iniciados pelo presidente Castelo Branco, que nos anos 1965 e 1968 lançou a Operação Amazônia e a SUDAM (Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia) , em 1980 o presidente João Batista Figueiredo criou o Projeto Carajás. Neste período e na década seguinte, acelerou-se o fluxo migratório para Marabá, que ainda comportava Parauapebas, município emancipado em maio de 1988 e onde se instalou a empresa mineradora Vale do Rio Doce, principal empreendimento minerário do Programa Grande Carajás, posteriormente privatizada. De Parauapebas, se desmembraria Canaã dos Carajás, em 1994, município onde atualmente a VALE S.A. investe pesadamente em atividades de extração de minérios como cobre, níquel e ferro.
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