como o esporte pode influenciar povos nações e pessoas acima de tudo a se unirem apesar das diferenças culturais religiosas e raciais
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Resposta:
Em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a British House — residência oficial do Reino Unido durante os Jogos Rio 2016, localizada no Parque Lage, zona sul da capital fluminense — reuniu na quinta-feira (11) ex-atletas, representantes da ONU, do governo de diferentes países e outros cerca de cem participantes para debater o papel do esporte na promoção do desenvolvimento social.
“Nós todos temos que nos unir para construir um mundo melhor, e usar o poder do esporte para aproveitar as habilidades das crianças, incluir o esporte na educação”, apelou o conselheiro especial do secretário-geral da ONU sobre esporte para a paz e o desenvolvimento, Wilfried Lemke, durante o seminário.
Grupo Som de Lata, da comunidade do Turano, animou evento com apresentação de jovens percussionistas. Foto: UNIC Rio / Pedro Andrade
Grupo Som de Lata, da comunidade do Turano, animou evento com apresentação de jovens percussionistas. Foto: UNIC Rio / Pedro Andrade
“Há centenas de exemplos positivos que mostram, por exemplo, como as crianças se respeitam quando praticam esporte coletivamente. Elas não perguntam aos parceiros de onde eles são, que língua eles falam. Elas simplesmente se divertem e aproveitam. Além disso, elas aprendem a trabalhar como um time e não só individualmente.”
Apesar do potencial do esporte para a construção de sociedades pacíficas, Lemke lembrou que as Olimpíadas deste ano acontecem em meio a maior crise de deslocamento forçado já registrada desde a Segunda Guerra Mundial — mais de 65 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar seus lares.
Entre as principais causas por trás da migração em massa, estão os 60 conflitos militares registrados em todo o mundo. Os confrontos não foram suspensos para as competições esportivas de agosto e setembro, apesar dos apelos por uma Trégua Olímpica, lamentou o conselheiro de Ban Ki-moon.
A conferência foi aberta pela apresentação musical dos percussionistas mirins do grupo Som na Lata, da comunidade do Turano, e dos jovens trompetistas do Favela Brass, da comunidade do Pereirão. Cerca de 30 crianças e adolescentes agitaram a manhã do Parque Lage com arranjos de samba, funk e clássicos do Carnaval carioca.
Ao longo de todo dia, cerca de 300 crianças e jovens participaram de atividades da Caravana das Artes e dos Esportes, uma iniciativa do UNICEF que vai ocupar as instalações da British House até sexta-feira (12), levando lazer para aproximadamente meninos e meninas e capacitando em torno de 40 profissionais de educação.
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