como Napoleão III ascendeu ao poder na França?
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esquece, já consegui
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Napoleão III (nascido Charles-Louis Napoléon Bonaparte; Paris, 20 de abril de 1808 – Chislehurst, 9 de janeiro de 1873), foi o 1º Presidente da Segunda República Francesa e, depois, Imperador da França[1] do Segundo Império Francês. Era sobrinho e herdeiro de Napoleão Bonaparte. Foi o primeiro presidente francês eleito por voto direto. Entretanto, foi impedido de concorrer a um segundo mandato pela constituição e parlamento, organizando um golpe em 1851 e assumindo o trono como imperador no final do ano seguinte.
Pertencente à família Bonaparte, Carlos Luís Napoleão era o terceiro filho do rei Luís I da Holanda e de Hortênsia de Beauharnais e sobrinho de Napoleão Bonaparte. Tornou-se herdeiro do trono imperial após as mortes sucessivas de seu irmão mais velho, Napoleão Luís, e de seu primo, Napoleão Francisco (dito "Rei de Roma").
Suas primeiras tentativas de golpe de Estado falharam mas, na sequência da Revolução de 1848,conseguiu estabelecer-se na política, sendo eleito deputado e, em seguida, presidente da República. Finalmente, o bem sucedido golpe de 1851 pôs fim à Segunda República e permitiu a restauração imperial em favor de Luís Napoleão. Seu reinado, inicialmente autoritário, evoluiu de forma gradativa após 1859 para o chamado "Império Liberal".
Durante seu reinado, Napoleão III implementou a filosofia política publicada em seus ensaios Idées napoléoniennes e De l'extinction du paupérisme (1844) - mistura de romantismo e liberalismo autoritário. Admirador da modernidade britânica, o imperador foi responsável por um considerável desenvolvimento industrial, econômico e financeiro no país e, também, pela reforma urbana de Paris (em conjunto com o prefeito Georges-Eugène Haussmann).
Com a derrota na Batalha de Sedan, durante a Guerra Franco-Prussiana, em 2 de setembro de 1870, chegou ao fim o Segundo Império Francês. Em 4 de setembro de 1870, a Terceira República foi proclamada, e Napoleão III partiu para o exílio na Inglaterra, onde morreu em janeiro de 1873.
A intensa hostilidade de Victor Hugo contra o imperador - a quem ele apelidou de "Napoleão, o Pequeno" -, expressa em seus livros e em suas correspondências,[nota 1] os inúmeros panfletos e as diversas críticas de outros autores (como Henri Rochefort e Maurice Joly, entre outros) e os artigos de parte da imprensa política contemporânea (como Le Siècle e L'Opinion nationale)[2]participaram do desenvolvimento daquela que muitos historiadores[nota 2] descrevem como "lenda negra" sobre Napoleão III e o Segundo Império.
Pertencente à família Bonaparte, Carlos Luís Napoleão era o terceiro filho do rei Luís I da Holanda e de Hortênsia de Beauharnais e sobrinho de Napoleão Bonaparte. Tornou-se herdeiro do trono imperial após as mortes sucessivas de seu irmão mais velho, Napoleão Luís, e de seu primo, Napoleão Francisco (dito "Rei de Roma").
Suas primeiras tentativas de golpe de Estado falharam mas, na sequência da Revolução de 1848,conseguiu estabelecer-se na política, sendo eleito deputado e, em seguida, presidente da República. Finalmente, o bem sucedido golpe de 1851 pôs fim à Segunda República e permitiu a restauração imperial em favor de Luís Napoleão. Seu reinado, inicialmente autoritário, evoluiu de forma gradativa após 1859 para o chamado "Império Liberal".
Durante seu reinado, Napoleão III implementou a filosofia política publicada em seus ensaios Idées napoléoniennes e De l'extinction du paupérisme (1844) - mistura de romantismo e liberalismo autoritário. Admirador da modernidade britânica, o imperador foi responsável por um considerável desenvolvimento industrial, econômico e financeiro no país e, também, pela reforma urbana de Paris (em conjunto com o prefeito Georges-Eugène Haussmann).
Com a derrota na Batalha de Sedan, durante a Guerra Franco-Prussiana, em 2 de setembro de 1870, chegou ao fim o Segundo Império Francês. Em 4 de setembro de 1870, a Terceira República foi proclamada, e Napoleão III partiu para o exílio na Inglaterra, onde morreu em janeiro de 1873.
A intensa hostilidade de Victor Hugo contra o imperador - a quem ele apelidou de "Napoleão, o Pequeno" -, expressa em seus livros e em suas correspondências,[nota 1] os inúmeros panfletos e as diversas críticas de outros autores (como Henri Rochefort e Maurice Joly, entre outros) e os artigos de parte da imprensa política contemporânea (como Le Siècle e L'Opinion nationale)[2]participaram do desenvolvimento daquela que muitos historiadores[nota 2] descrevem como "lenda negra" sobre Napoleão III e o Segundo Império.
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