História, perguntado por Usuário anônimo, 9 meses atrás

• Como Mem de Sá conseguiu enfrentar os franceses e expulsá-los do Brasil?
• Qual a principal dificuldade que o governo Duarte da Costa enfrentou?​

Soluções para a tarefa

Respondido por emersonpradopep5juya
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Resposta:

1 - Após o governo de Tomé de Sousa, Portugal se deparava com um grave problema no Rio de Janeiro. A invasão dos franceses e sua aliança com os índios da região tomava uma proporção significativa, se tornando uma ameaça ao domínio português. A principal realização do terceiro governador-geral do Brasil, Mem de Sá, foi justamente a expulsão dos franceses e o controle da situação.

Mem de Sá assumiu o governo da colônia em 1558 e continuou governando por 15 anos. A primeira coisa que fez foi contornar a situação da invasão francesa. Num primeiro ataque, Mem de Sá conseguiu destruir o forte Coligny, no entanto não foi suficiente para vencer a disputa. Assim, em 1º de março de 1565, o sobrinho de Mem de Sá, Estácio de Sá, fundou a cidade de São Sebastião, que passou a ser a base das operações da luta contra os franceses. O desfecho do caso se deu somente com a ajuda de tropas do governador e da região de São Vicente e dos índios temiminós do Espírito Santo, onde foi possível expulsar os estrangeiros definitivamente.

Em 1563, os jesuítas José de Anchieta e Manuel de Nóbrega conseguiram firmar a paz entre os índios tamoios e os portugueses, a chamada Paz de Iperoig. O fim do conflito entre os índios tamoios e os portugueses foi importante para permitir a sobrevivência do Colégio de São Paulo e a permanência dos colonizadores na região.

Embora Mem de Sá tenha convivido com sérios problemas, como a fome e a varíola na Bahia, seu governo foi marcado por uma relativa paz e prosperidade. Em 1572, Mem de Sá resolveu deixar o governo-geral e voltar para Portugal. No mesmo ano, faleceu. Após sua morte, o Brasil foi dividido em dois governos: o do Norte, com sede em Salvador, e o do Sul, com sede no Rio de Janeiro.

2 - Duarte da Costa foi o segundo representante da Coroa Portuguesa que controlou politicamente o Brasil no período dos governos gerais. Chegando ao território colonial em julho de 1553, ele veio para substituir o governador Tomé de Souza que havia pedido ao rei Dom João III para deixar o cargo concedido pela autoridade real. Em linhas gerais, sua administração teve que enfrentar diversos problemas que colocavam em risco a manutenção dos domínios lusitanos.

Na sua chegada ao Brasil, Duarte da Costa veio acompanhado por um grupo de padres jesuítas dentre os quais estava José de Anchieta. A atuação destes dois clérigos foi de grande importância no processo de formação dos primeiros centros urbanos e instituições de ensino da colônia. Paralelamente, a missão catequizadora destas duas figuras históricas também proporcionou um intenso contato com as populações indígenas.

No ano de 1555, Duarte da Costa enfrentou sérios problemas com a tentativa dos franceses em consolidar uma colônia na região do Rio de Janeiro. O conflito desenvolvido após a chegada dos franceses foi de extrema dificuldade, pois os invasores contavam com o apoio militar dos índios que lutavam contra a presença dos portugueses. Na verdade, a postura refletia a política nada amistosa de Duarte da Costa, que permitiu a utilização da mão-de-obra dos indígenas.

A postura menos amistosa com as populações nativas pretendia resolver os problemas enfrentados com a falta de escravos africanos a serem empregados nas lavouras de cana-de-açúcar. Entre outras ações, esse governo-geral organizou tropas que combateriam as tribos indígenas do Recôncavo Baiano, que se negavam a ceder território para os colonizadores lusitanos. Consequentemente, o governo teve grandes problemas com os clérigos que conduziam as atividades religiosas no território brasileiro.

Em um desses episódios, Álvaro da Costa, filho do governador geral, foi duramente criticado pelo bispo Pero Fernandes Sardinha. A contenda entre as duas autoridades chamou a atenção da Coroa Portuguesa, que exigiu que o clérigo prestasse conta sobre as acusações onde denunciava o autoritarismo de Álvaro da Costa. Na viagem de volta a Portugal, o bispo Sardinha sofreu um naufrágio na região de Alagoas e acabou sendo morto e devorado por um grupo de índios caetés.

Os vários problemas que marcaram a administração de Duarte da Costa acabaram dando fim ao seu governo. Dessa maneira, Duarte da Costa foi substituído pelo governador Mem de Sá no ano de 1558.

Espero que tenha ajudado!

Abraço!!


Usuário anônimo: não tem como resumir, não?
emersonpradopep5juya: se vc quiser pode resumir
emersonpradopep5juya: a escolha é sua
emersonpradopep5juya: OK?
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