Como Legrand descobriu o tesouro do capitão Kidd?
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O narrador conta a história de seu amigo, um homem chamado William Legrand. Ele descendia de uma velha família protestante francesa, que tinha se mudado para a Carolina do Sul, após perder a maior parte da sua fortuna. Legrand passara a morar numa cabana na extremidade oriental da ilha de Sullivan, perto de Charleston. A ilha é arenosa, com poucas árvores e grandes arbustos de murta. Como pessoa, Legrand é um pouco temperamental, e embora seja inteligente e tenha muitos livros, ele preferem gastar seu tempo preguiçosamente com pesca, caça e longos passeios, em detrimento de atividades acadêmicas. Na cabana de Legrand mora também um preto velho chamado Júpiter, que tinha sido libertado da escravidão, mas se recusa a abandonar seu amado patrão.
Em um certo outubro, o narrador viaja da sua casa em Charleston até a ilha de Sullivan, e ele se apressa em ir até a cabana de seu amigo, porque está anormalmente frio lá fora, devido à aproximação do inverno. Sem encontrar ninguém em casa, ele entra e espera pacientemente em frente de um fogo aceso até a chegada de Legrand. Enquanto Júpiter prepara o jantar, o anfitrião conta com entusiasmo como ele havia capturado recentemente um enorme besouro ou escaravelho, mas ele o emprestara ao tenente G… Ele convida o narrador a passar a noite, uma vez que Júpiter vai buscar o escaravelho na manhã seguinte. Júpiter insiste que o inseto é feito de ouro maciço, o que é descartado por Legrand. Ele tira um pedaço de papel dobrado do bolso, faz um desenho do escaravelho nele e o entrega ao narrador. Quando o narrador vai examiná-lo, o grande cachorro de Legrand entra na casa e pula no narrador, lambendo seu rosto ansiosamente.
Em seguida, o narrador admira o desenho de Legrand, acrescentando que o escaravelho parece uma caveira. Legrand concorda que ele lembra um pouco uma caveira. Os dois homens continuam a divergir sobre o formato do desenho e Legrand, ofendido, o pega de volta. Ao examinar o papel, Legrand fica perplexo por algum tempo e o guarda em lugar seguro, trancando-o a chave. Desconfortável com este comportamento, o narrador decide não mais passar a noite na cabana da Legrand e retorna à sua casa em Charleston.
Um mês depois, Júpiter visita o narrador na sua casa na cidade, preocupado com a saúde de seu mestre, pois ele vinha se comportando de forma muito estranha. Legrand vivia vagueando pela ilha e seus arredores, e certa vez desaparecera o dia todo. Júpiter chegara a preparar uma vara para lhe dar uma boa surra, mas perdera a coragem ao ver a aparência fatigada do seu patrão. Júpiter acreditava firmemente que a culpa era do escaravelho de ouro, que teria mordido seu patrão e o deixado naquele estado. De qualquer maneira, ele trouxera uma mensagem de Legrand, na qual ele convida o narrador a imediatamente para a ilha, para resolver algo de bastante importância. Intrigado e preocupado com a sanidade mental do seu amigo, o narrador decide ir com Júpiter ver Legrand. O velho negro havia comprado enxadas e foices por ordem de seu patrão, mas não tinha ideia do motivo.
Ao chegar na ilha de Sullivan, eles seguem a pé até a cabana, onde Legrand os recebe alegremente, com os olhos brilhando de entusiasmo no seu rosto pálido. Ele afirma solenemente que o escaravelho de fato era de ouro e o deixará rico em breve. Ele pega uma caixa de vidro contendo o belo besouro, que possui uma carapaça dourada e era bastante pesado. O narrador fica preocupado com seu amigo, insistindo que Legrand está verdadeiramente doente, e que ele ficará por um alguns dias para cuidar dele. Legrand diz que está completamente bem, e que a única cura para a sua intensa excitação é o narrador acompanhá-lo em uma pequena expedição imediatamente, acrescentando que eles estarão de volta em sua cabana pelo amanhecer do dia seguinte. O narrador aceita, com a condição de que Legrand deve deixar que ele cuidar dele até sua recuperação, com o que ele prontamente concorda.
Carregando as ferramentas, os três homens e o cão seguem de barco até o continente e depois se embrenham pelo mato a pé. Durante a caminhada, Legrand balança o escaravelho num pedaço de corda onde ele o amarrara, o que reforça a conclusão do narrador que que ele estava mentalmente perturbado. Depois de caminharem por bastante tempo, eles chegam a um lugar muito isolado, formado por uma plataforma natural cheia de penhasco. Legrand para em frente a um grande tulipeiro e ele pede que Júpiter suba nele, carregando o escaravelho. Júpiter protesta, dizendo ter medo do inseto, mas acaba concordando.
Bons estudos!