como karl max concebia o trabalho nas sociedade capitalista?
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Resposta:
toh
Explicação:
Karl Heinrich Marx foi um filósofo, cientista político, e socialista revolucionário muito influente em sua época, até os dias atuais. É muito conhecido por seus estudos sobre as causas sociais. Teve enorme importância por seus escritos como Capital, Manifesto Comunista, Trabalho Assalariado e Contribuição à Crítica da Economia Política.
Analisando o capitalismo, Marx desenvolveu uma teoria para o valor dos produtos: o valor é a expressão da quantidade de trabalho social utilizado na produção da mercadoria. No sistema capitalista, o trabalhador vende ao proprietário a sua força de trabalho, muitas vezes o único bem que possui, tratada como mercadoria e submetida às leis do mercado, como concorrência, baixos salários. À diferença entre o valor do produto final e o valor pago ao trabalhador, Marx deu o nome de mais-valia, que expressa, portanto, o grau de exploração do trabalho. Os empregadores que seriam os donos do meio de produção têm por tendência natural estender a mais-valia, o que ficou conhecido como mais valia-relativa, acumulando cada vez mais riquezas.
Essa situação, que põe de um lado o dono do capital e de outro os possuidores da força de trabalho, não é um fato natural, mas o resultado de um processo histórico anterior que causava uma situação de dominação, uma vez que aqueles que eram desprovidos dos bens de produção ficavam a mercê dos empregadores e, assim, de suas normas.
Para Marx, o trabalho que deveria ser humanizador, sob o capitalismo é o seu contrário, pois na forma de mercadoria é: alienante — porque o trabalhador desconhece o próprio processo produtivo e o valor que agrega ao produto, além de não se identificar com os produtos de seu trabalho; explorador — devido os objetivos de produção da mais-valia vinculada ao processo de acumulação do capital; humilhante — porque afeta negativamente a autoestima; monótono — por sua organização e pelo conteúdo da tarefa.
Observamos que a obra de Marx não se constitui numa mera crítica ao trabalho sob o capitalismo, mas cria valores e novas expectativas em torno do trabalho.
Karl Marx entendia que o trabalho deveria ser humanizador, não alienado, digno, que garantisse ao ser humano a satisfação das suas necessidades, racional, e que se constituísse na principal força na vida dos indivíduos.
Atualmente as empresas que querem se manter a frente da concorrência e deixar sua marca de forma positiva na mente de seus consumidores, trabalham em prol de formas de trabalho agradáveis aos seus funcionários, evitando tarefas monótonas e degradantes. Muitas dessas empresas automatizam os processos mais desgastantes e perigosos à saúde humana, trazendo uma sensação aos seus funcionários de pertencimento a uma empresa que se preocupa com seu bem-estar, e que sabe que o ser o humano é seu capital mais valioso.
Nesta nova perspectiva é possível que ambos ganhem, tanto empregadores quanto empregados.