História, perguntado por melissaalcantara2011, 9 meses atrás

como funcionava o poder na república romana? os senadores detinham o maior poder político entre os romanos, mas como eram feitas as decisões em conjunto sem uma imagem de alguém "superior"? era por concordância geral? e quais tipos de administrações eles faziam?

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Respondido por EmannuelIsaac
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Resposta:

Marco Túlio Cícero (em latim: Marcus Tullius Cicero, em grego clássico: Κικέρων; romaniz.: Kikerōn; 106 – 43 a.C.) foi um advogado, político, escritor, orador e filósofo da gens Túlia da República Romana eleito cônsul em 63 a.C. com Caio Antônio Híbrida. Era filho de Cícero, o Velho, com Élvia e pai de Cícero, o Jovem, cônsul em 30 a.C., e de Túlia. Cícero nasceu numa rica família municipal de Roma de ordem equestre e foi um dos maiores oradores e escritores em prosa da Roma Antiga.[1][2]

Sua influência na língua latina foi tão imensa que se acredita que toda a história subsequente da prosa, não apenas no Latim, como nas línguas europeias, no século XIX seja ou uma reação a seu estilo ou uma tentativa de retornar a ele.[3] Segundo Michael Grant, "a influência de Cícero sobre a história da literatura e das ideias europeias em muito excede a de qualquer outro escritor em prosa de qualquer língua".[4] Cícero introduziu os romanos às principais escolas da filosofia grega e criou um vocabulário filosófico latino (inclusive com neologismos como evidentia,[5] humanitas, qualitas, quantitas e essentia),[6] destacando-se como tradutor e filósofo.

A redescoberta das cartas de Cícero por Petrarca é geralmente considerada como um dos eventos iniciais do Renascimento, no século XIV, nos assuntos públicos, humanismo e na cultura romana clássica.[7] Segundo o historiador polonês Tadeusz Zieliński, "o Renascimento era, acima de tudo, um reavivamento de Cícero e, apenas depois dele e através dele, do resto da antiguidade clássica".[8] O pico da autoridade e prestígio de Cícero se deu durante o Iluminismo no século XVIII[9] e seu impacto sobre os principais pensadores iluministas, como John Locke, David Hume e Montesquieu, foi substancial.[10] Suas obras estão entre as mais influentes da cultura europeia e ainda hoje constituem um dos mais importantes corpus de material primário para obras e revisões sobre a história da Roma Antiga, especialmente sobre os últimos dias da República Romana.[11]

Embora tenha sido um dotado orador e um advogado de sucesso, Cícero acreditava que sua carreira política era sua conquista mais importante. Foi durante seu consulado que a Segunda Conspiração de Catilina tentou derrubar o governo romano através de um ataque por forças estrangeiras e Cícero suprimiu a revolta executando cinco dos conspiradores sem o devido processo legal. Durante a caótica segunda metade do século I a.C., marcada pelas sucessivas guerras civis e pela ditadura de Júlio César, Cícero liderou a campanha pelo retorno do governo republicano. Logo depois da morte de César, Cícero se destacou como inimigo de Marco Antônio nas lutas pelo poder que se seguiram, atacando-o numa série de discursos. Acabou proscrito como inimigo do estado pelo Segundo Triunvirato e consequentemente executado por soldados por sua ordem em 43 a.C., depois de ser interceptado numa tentativa de fugir da península Itálica. Suas mãos e sua cabeça foram, como vingança final de Antônio, exibidas no Fórum Romano.

Explicação:

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