como funciona uma maquina 3D e 4D, preciso da resposta ate dia 8 de março de 2019
Soluções para a tarefa
As impressoras 3D chegaram para mudar completamente o modo como vemos a fabricação de objetos. A tecnologia — também conhecida como “técnica de fabricação aditiva” ou Fused Deposition Modeling (FDM) (modelagem por fusão e depósito) — funciona com a adição de camadas sobrepostas.
O MIT (Instituto Tecnológico de Massachusetts) desenvolve a tecnologia de impressão de 4D. A partir de uma impressora 3D, os cientistas do instituto criaram uma técnica capaz de gerar objetos impressos tridimensionalmente e que podem mudar de forma com o tempo. Esse detalhe do efeito do tempo sobre o que é impresso pela máquina é o que define a quarta dimensão do objeto.
No atual estágio de desenvolvimento dessa tecnologia, os materiais impressos usam um tipo de tinta especial que, na presença de água, reage. Ela sofre transformações físicas que alteram suas formas e dimensões. Para tudo funcionar, o material a ser impresso é cuidadosamente calculado e formatado de acordo com as transformações que os cientistas desejam.
A partir disso, a impressora cria o objeto tridimensional, aplicando uma substância especial em pontos chave da estrutura. Esse material absorve água, o que acaba fazendo com que ele sofra as alterações que foram previamente calculadas pelos técnicos. Com o tempo, essas alterações mudam de forma sensível o aspecto do que tinha sido originalmente impresso.
No momento, essa tecnologia não tem muitas aplicações. O problema é que, por enquanto, o que é impresso em 4D não sofre mutações por “vontade própria”: é preciso aplicar água para que o processo de mudança comece.
Mas, no futuro, esse tipo de tecnologia pode ser aplicado para a confecção de produtos que se montem sozinhos. Além da praticidade de algo que se auto-ajuste, a tecnologia permitiria que esses produtos fossem impressos em formatos mais reduzidos, fáceis de armazenar.
Em princípio, o que é necessário para que algo assim saia do papel é uma impressora 3D ainda mais complexa do que as atuais, capaz de aplicar circuitos e microchips em seus impressos. Dotados desses circuitos, os objetos poderiam interagir entre si para que se organizassem e se montassem sozinhos.