História, perguntado por gutibru, 1 ano atrás

como foi decidida reorganização da Europa após  a segunda guerra mundial

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Respondido por aiyari
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Quando a Alemanha foi derrotada, todos os envolvidos com a manutenção dos campos de extermínio foram considerados criminosos de guerra e julgados pelo tribunal de Nuremberg. Na conferência de Potsdam, foram decididas as outras punições que seriam dadas a Alemanha. Durante a conferencia de Yalta, foi proposta a criação da ONU pelos aliados, essa mesma substituiria a Liga das Nações, mediando os desentendimentos que viessem a surgir entre os países, de forma a evitar que conflitos tão grandes quanto a segunda guerra voltassem a acontecer.
Respondido por igorhvs123
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A EUROPA APÓS A GUERRA
Em 1945, a Europa estava destruída. As antigas potências, França, Inglaterra e Alemanha, estavam arrasadas e mostravam-se incapazes de exercer qualquer tipo de supremacia. Os grandes vencedores eram Estados Unidos e União Soviética. O mundo acabou dividido em duas zonas de influência, cada uma com o apoio das superpotências. Toda a política internacional passou a girar em torno dessa relação bipolar.
A bipolarização do poder mundial que vigorou desde o fim da Segunda Guerra Mundial até o final da década de 1980 manteve o mundo em permanente em tensão sem provocar confrontos armados entre as duas potências. Por isso, esse período é conhecido como guerra fria.
Quando a guerra acabou, as perdas humanas e materiais eram incontáveis. As batalhas haviam sido impulsionadas por máquinas, tanques, aviões, navios, canhões, submarinos, colunas motorizadas. No auge da guerra, em 1943-44, os Estados Unidos produziam um navio por dia e um avião a cada cinco minutos. Em seis anos de conflitos, fabricaram 87 mil tanques, 296 mil aviões, 2,43 milhões de caminhões de toneladas de equipamentos de navais.
A população civil foi alvo preferencial, morreram durante a guerra mais civis do que militares. Bombardeios aéreos dizimaram populações inteiras. Houve campos de concentração, com o extermínio de judeus, ciganos, homossexuais, membros da resistência, comunistas e liberais e até pessoas que dedicavam sua vida em ajudar outros através da bíblia, os religiosos que não apoiavam as atrocidades da guerra.
- Conferência de Ialta (fevereiro de 1945): o ditador soviético Stalin se beneficiava do rápido avanço das suas tropas, por isso teve vantagem para negociar. Os três governantes anunciaram princípios gerais, como a autodeterminação dos povos e a democratização, sem definir o caráter da democracia a ser instalada. A Alemanha seria privada do governo e dividida em zonas de ocupação, assim como a Áustria. A Polônia perderia regiões conquistadas à Rússia em 1921 e receberia compensações em direção ao rio Oder.
- Conferência de Potsdam (julho-agosto de 1945): Em clima de tensão, realizou-se a Conferência de Potsdam, nela o resultado foi: a divisão da Alemanha em zonas de ocupação: norte-americana, soviética, inglesa e francesa, foi igualmente fragmentada em quatro partes. Os vencedores impuseram aos alemães uma reparação de guerra de 20 bilhões de dólares, dos quais a metade seria destinada a União Soviética. A indústria bélica alemã foi eliminada, a produção de aço limitada, e certas fábricas desmontadas. Foi decidido o julgamento dos lideres nazistas por um tribunal internacional.
Franklin Delano Roosevelt, o presidente que, em três mandatos, tirou os Estados Unidos da depressão causada pela quebra da Bolsa de Nova York e levou o país à Segunda Guerra Mundial, morreu sem ver o fim do conflito. Roosevelt morreu (12.04.1945) dois meses após a Conferência de Yalta, onde se encontrou com Josef Stalin e Winston Churchill. Uma hemorragia cerebral pôs fim a sua vida aos 63 anos.
O vice-presidente americano Harry Truman assumiu a Presidência do país com a missão de honrar os compromissos assumidos por Roosevelt na Conferência de Yalta, onde Estados Unidos, União Soviética e Inglaterra definiram o novo mapa-múndi.
O chanceler da União Soviética foi à Washington e Truman discutiu numa conversa nada diplomática sobre os destinos da Europa com Molotov, azedando as relações entre os Estados Unidos e a União Soviética.
Henry Stimson, secretário da Guerra, após a posse de Truman, queria lhe falar sobre algo que poderia mudar as negociações com a Rússia. Segundo Stimson, iria dar-lhe conta de um assunto altamente secreto.
Truman pediu a Stimson para que chefiasse a comissão que decidiria sobre o uso militar do Projeto Manhattan. Duas bombas haviam sido desenvolvidas. Uma tinha como base o urânio e a outra o plutônio. A primeira bomba já havia sido testada e havia apenas uma unidade da bomba de urânio; a bomba de plutônio de fabricação mais fácil ainda não tinha sido testada e o artefato estaria pronto em julho.
Uma unidade especial da Força Aérea Americana começou a treinar para lançar a bomba com precisão cirúrgica e evadir rapidamente. O comandante da missão era Paul Tibbets Jr. Da base das Ilhas Marianas, os B-29 partiam para atacar o Japão com armas convencionais, sem encontrar resistência. No início, os resultados não foram bons. No dia 9 de março de 1945, 2 mil toneladas de bombas incendiárias foram lançadas sobre Tóquio, destruindo 41 km². Nem o ataque alemão sobre a Inglaterra foi tão eficaz quanto este que matou 80 mil civis. A maior parte morreu sufocada. Pelos cálculos da Força Aérea por volta de 1º de setembro de 1945 não haveria mais nenhum alvo a destruir.
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