COMO FOI A EXPERIENCIA DE JOSÉ DE ELENCAR COMO TEATRÓLOGO?
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Resposta:
José Martiniano de Alencar (Messejana1 CE 1829 - Rio de Janeiro 1877). Romancista, cronista, dramaturgo, ensaísta e político. Seus primeiros anos de vida são marcados por mudanças e viagens, determinadas pela vida política do pai, também José Martiniano de Alencar, até que, em 1839, se muda definitivamente para o Rio de Janeiro. Entre 1837 e 1838, José de Alencar faz com os pais uma viagem ao sertão da Bahia, cuja paisagem fica marcada em sua memória e é inspiração para seus futuros romances: O Sertanejo, O Guarani e Iracema. Cursa a Faculdade de Direito em São Paulo e Olinda entre 1846 e 1850. Durante o tempo de estudante publica artigos de crítica na revista Ensaios Litterarios e, em 1854, estreia no jornal Diário do Rio de Janeiro, como cronista. No mesmo ano transfere-se para o Correio Mercantil, em que assina a seção Ao Correr da Pena. Em 1856, trava a primeira das inúmeras polêmicas que marcam sua carreira literária e política: nas Cartas sobre a Confederação dos Tamoios, critica duramente o poema épico de Gonçalves de Magalhães (1811 - 1882), poeta patrocinado pelo imperador dom Pedro II (1825 - 1891). Ainda em 1856 publica Cinco Minutos, seu primeiro romance. O Guarani surge em 1857, primeiro em forma de folhetim e com pseudônimo no Diário do Rio, jornal em que atua como redator-chefe e coproprietário. A obra, posteriormente adaptada para ópera por Carlos Gomes, lhe assegura um lugar central no romantismo brasileiro. Volta-se então para o teatro e produz as peças O Crédito, O Verso e o Reverso e O Demônio Familiar, que lhe garantem sucesso também como dramaturgo. Após a morte do pai, em 1860, inicia carreira política no Partido Conservador, quebrando a tradição liberal familiar: elege-se deputado e chega a ministro da Justiça entre 1868 e 1870. Casa-se, em 1864, com Georgina Cochrane, com quem tem seis filhos, entre eles Mário de Alencar (1872 - 1925), também escritor e amigo de Machado de Assis (1839 - 1908). Em 1865 publica Iracema, romance polêmico, pelo qual é acusado de cometer excesso de liberdade com a língua portuguesa. Machado de Assis toma-lhe a defesa. Na linha de frente dessa acusação encontram-se, entre outros, o escritor português Feliciano de Castilho (1800 - 1875) e Franklin Távora (1842 - 1888), contra quem Alencar escreve, durante cinco anos, as Cartas de Semprônio, posteriormente publicadas em livro. Em 1868, escreve carta aberta a Machado de Assis, apresentando-lhe o poeta Castro Alves (1847 - 1871). Nesse mesmo ano é eleito senador, mas tem seu nome vetado por dom Pedro II, alvo constante de seus ataques na imprensa e na tribuna parlamentar. Em 1876, vende seus bens e viaja com a família para a Europa, à procura de tratamento para a tuberculose, contraída aos 18 anos. Retorna oito meses depois, com o estado de saúde agravado. Vinte anos após sua morte, ao fundar a Academia Brasileira de Letras (A
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