Como foi a conquista pela independência dos EUA e depois como organizaram o país politicamente?
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A Guerra de Independência dos Estados Unidos, Guerra Revolucionária Americana, Guerra Americana da Independência,[nota 1], Guerra da Revolução Americana, ou simplesmente Guerra Revolucionária nos Estados Unidos, foi um conflito armado entre o Reino da Grã-Bretanha e as Treze Colônias na América do Norte, que haviam declarado sua independência como os Estados Unidos da América.[3] Logo após a Guerra dos Sete Anos, começou a crescer nas colônias britânicas na América um sentimento de descontentamento com a metrópole, baseado em diferenças filosóficas e políticas exacerbadas com o azedamento dos laços entre a Coroa e os povos da colônia. Após a introdução da Lei do selo de 1765, os Patriotas (como se chamavam os americanos pró-independência) protestaram contra a ideia de "tributação sem representatividade" e iniciaram boicotes contra os ingleses; um grupo conhecido como "Filhos da Liberdade" acabou destruindo um carregamento de chá no ancoradouro de Boston. O governo britânico respondeu fechando os portos da cidade e passou medidas punitivas contra Massachusetts. Os colonos, por sua vez, instituíram as "Resoluções de Suffolk", estabelecendo um governo paralelo para tentar tirar dos ingleses o controle das áreas fora da cidade de Boston. Representantes das colônias americanas estabeleceram então o Congresso Continental para coordenar os esforços de resistência e estabelecer comitês e convenções para efetivamente tomar o poder.
Em abril de 1775, os britânicos tentaram desarmar as milícias rebeldes que tomaram a zona rural de Massachusetts, precipitando o primeiro confronto armado da guerra. Os milicianos americanos então cercaram Boston e, eventualmente, em março de 1776, forçaram os ingleses a evacuar. Ao mesmo tempo, os revolucionários tentaram invadir o Quebec para tentar trazer os canadenses ao conflito, mas falharam. A 2 de julho de 1776, com a escalada da violência por todas as Treze Colônias, o Congresso Continental votou por independência, proclamando-a dois dias depois, em 4 de julho.[4] Sir William Howe, comandante do exército britânico nas Colônias estadunidenses, ordenou um contra-ataque e suas forças lançaram uma invasão ao norte, conquistando a cidade de Nova Iorque e partes de Nova Jérsei, abalando a moral dos revolucionários americanos. Contudo, vitórias rebeldes em Trenton e Princeton restauraram a confiança na causa americana. Em 1777, os britânicos, sob comando do general John Burgoyne, lançaram uma grande campanha para limpar de rebeldes os estados de Nova Iorque e Vermont, isolando a região da Nova Inglaterra. O comando inglês, porém, não agiu de forma coesa, com o general Howe preferindo realizar uma campanha própria, capturando Filadélfia. Sem apoio, Burgoyne acabou sendo derrotado na decisiva Batalha de Saratoga, em outubro de 1777.
O resultado da campanha de Saratoga foi importante pois convenceu a França (rival da Inglaterra) a entrar no conflito ao lado dos americanos em 1778. No ano seguinte, a Espanha, através do Pacte de Famille, se aliou aos franceses e aos americanos. Os britânicos tiveram de mudar de estratégia, com o general Charles Cornwallis movendo tropas para uma ampla campanha no sul, onde a presença lealista era mais forte, porém isto não se traduziu em vantagem. Em 1780, tensões cresceram e ameaçaram escalar o conflito para longe do continente americano, por exemplo com a deflagração da Guerra Anglo-Holandesa. Os ingleses começaram a sofrer uma série de revezes (como na importante Batalha de Cowpens), forçando Cornwallis a recuar até Yorktown, na Virgínia, onde planejou uma evacuação. Então, a marinha francesa derrotou a armada britânica em Chesapeake, cortando a rota de fuga dos ingleses. Um exército franco-americano, sob comando de Jean-Baptiste de Rochambeau, o conde de Rochambeau, e George Washington, marchou sobre Yorktown e forçou a rendição de Cornwallis e suas tropas.
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