História, perguntado por gacariborboleta, 9 meses atrás

- como ficou a relação entre indígenas e portugueses em 1548

Soluções para a tarefa

Respondido por pamelahellen711
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Resposta:

Resumo: Nas tradicionais análises acerca da decisão da Coroa portuguesa de instituir uma

administração centralizada para sua colônia americana, um aspecto tem sido desconsiderado

como relevante: a ameaça representada pelas constantes revoltas indígenas na década de 40 aos

investimentos realizados pelo Estado e por particulares. Essa questão aliava-se à incapacidade

de os donatários efetivarem projetos de povoamento e colonização, a ausência de mecanismos

coordenadores das forças defensivas terrestres e navais e de ações coletivas voltadas para o

mesmo objetivo - colonizar e garantir a posse da terra conquistada aos índios. A essa

preocupação somava-se a existência de comércio regular entre nativos e franceses. O Regimento

de 1548, criado para orientar as ações do governador, definiu, pela primeira vez, a política

indigenista portuguesa que buscava conciliar a repressão e escravização dos revoltosos a

medidas conciliatórias voltadas para o estabelecimento de alianças e cooperação, atitudes

essências para efetivar a colonização da América portuguesa. São esses aspectos que vamos

tratar nesse artigo.

I – O fracasso das capitanias e a ameaça à colonização

Inicialmente cabe chamar a atenção para o fato de que a colonização da América

portuguesa exigiu, entre outras questões, repensar as relações de trabalho, passando

esse a ser um dos temas centrais de discussão sobre a colonização. As propostas

apresentadas colocavam em contradição os dois modelos possíveis - o pensado pela

Coroa e o desejado pelos colonos -, promovendo um questionamento sobre a instância

dominante no ordenamento das novas relações a serem estabelecidas: a econômica ou a

política.

O modelo que se buscou implantar tentava conciliar uma base de dominação

política, centralizando o poder nas mãos de agentes governamentais e uma organização

econômica mercantilista, menos centralizada, que procurava incorporar a atuação e a

iniciativa de agentes particulares.

Buscava-se, com isso, o incremento das atividades comerciais à custa da iniciativa

particular, mas sob a proteção e orientação do Estado e tendo como meta prioritária.

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