como faço pra um grupo de alunos jogar basquete sobre cadeira de rodas sendo um aluno cadeirante
Soluções para a tarefa
Resposta:
veja através disso que eu encontrei:
Histórias do Basquetebol em Cadeira de Rodas no Brasil
Segundo a Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas (CBBC), a modalidade é a pioneira no desporto Paraolímpico no Brasil.
Em 1951, Sérgio Del Grande sofreu um acidente durante uma partida de Futebol, e ficou paraplégico. Os médicos recomendaram a ele que viajasse para buscar tratamento nos Estados Unidos. Naquele país, Sérgio percebeu o quanto era dado valor para a prática esportiva associada ao processo de reabilitação.
Em meados da década de 50, Del Grande voltou para o Brasil, trazendo consigo uma cadeira de rodas especial para a prática do Basquetebol. Ele fundou o Clube dos Paraplégicos de São Paulo e procurou incentivar outras pessoas com deficiência a praticar a modalidade, através de exibições. Como sua cadeira havia sido fabricada nos Estados Unidos e não existia modelo parecido no Brasil, um fabricante procurou Sérgio para desenvolver aquele material aqui, utilizando de sua cadeira de rodas como protótipo. Em troca, Del Grande solicitou que o fabricante desse a ele 10 cadeiras de rodas, para que a primeira equipe fosse formada. E foi o que aconteceu.
A partir daí, o Basquete em Cadeira de Rodas no Brasil passou a evoluir cada vez mais. Em 1959, a equipe do Clube dos Paraplégicos de São Paulo viajou para a Argentina para disputar duas partidas contra a seleção daquele país. Venceram os dois jogos, um realizado em Buenos Aires e outro em Mar Del Plata. De lá pra cá, o Basquetebol em Cadeira de Rodas no Brasil se fortalece cada vez mais, tornando-se uma das maiores potências no mundo.
Histórico do esporte para pessoas portadoras de deficiência física
Os primeiros registros de esporte para pessoas portadoras de deficiência foram encontrados em 1918 na Alemanha, nos quais consta que um grupo de soldados alemães que se tornaram portadores de deficiência física após a guerra, se reuniam para praticar tiro e arco e flecha. Em 1932 na Inglaterra formou-se uma associação de jogadores de Golfe com um só braço.
Segundo CASTRO (2005) a classificação esportiva é um sistema que guia a programação esportiva e dá oportunidades iguais na competição.
Na década de 40, o neurologista alemão Sir Ludwig Guttmann começou a trabalhar com arco e flecha no Hospital de Reabilitação de Stoke Mandeville, em Aylesbury, Inglaterra. Paralelo aos XIV Jogos Olímpicos, Sir Guttmann realizou os I Jogos Desportivos de Stoke Mandeville, com a participação de 14 homens e 2 mulheres da Forças Armadas Britânicas em uma única modalidade, Arco e Flecha.
Já nos anos 80, nos X Jogos Paraolímpicos em Aylesbury, Inglaterra e Nova Iorque, EUA, foi à melhor participação do Brasil em todas as Paraolimpíadas, foram conquistadas 6 medalhas de ouro, 12 de prata e 3 de bronze, batendo 2 recordes Paraolímpicos e 3 mundiais. Nas paraolimpíadas de Sidney, Atenas e Pequim, infelizmente a equipe de basquetebol sobre rodas não conseguiram a classificação para a final dos jogos, tanto no feminino e no masculino.
A Iniciação do Basquetebol Sobre Rodas
Iniciação do Basquete em cadeira de rodas no Brasil
O basquetebol em cadeira de rodas chegou ao Brasil no final dos anos 50, através dos atletas Sérgio Serafim Del Grande e Robson de Almeida Sampaio.
Estiveram, no Rio de Janeiro, grandes idealizadores e verdadeiros obstinados neste esporte, como José Gomes Blanco (SADEF) e Aldo Micollis (Clubes do Otimismo, ANDEF, Paraplégicos).
O Brasil tem também seus Atletas-Destaque: Adriana, que hoje joga nos Estados Unidos e Roberto Carlos, que atuou na Itália, sendo que ambos foram jogadores da seleção Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas.
Segundo COSTA e GORGATTI (2005) as pessoas com lesão que buscam uma atividade física, os objetivos principais devem ser a manutenção da boa saúde e a melhora da aptidão física e também ajudam a conscientizá-los que não são doentes, e sim pessoas com varias possibilidades de sucesso e de superação. Mais para participar de um programa de atividades físicas é obrigatório que a pessoa se submeta a uma avaliação médica e funcional.
Atualmente, o Brasil conta com mais de 60 equipes masculina de basquetebol em cadeira de rodas, 6 (seis) equipes femininas, sendo que a instituição denominada ADD (Associação Desportiva para Deficientes), dirigida pelo Professor Steven Dubner, que no momento é uma das pessoas mais importantes e entusiastas com o progresso deste esporte em nosso País, sendo inclusive, responsável pela formação da primeira equipe de Basquetebol em cadeira de rodas para crianças no Brasil, com a (ADD / Magic Hands); foi Técnico da Seleção Brasileira Masculina.