Como Esdras, o sacerdote, organizou o cânion bíblico do antigo testamento?
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Resposta:
Em fins do século I, o concílio judaico de Jâmnia estabeleceu o cânon estrito do Antigo Testamento, a saber, 22 [ou 24]2 excluindo os: livros escritos em grego e incorporados na Septuaginta.
A Igreja, principalmente no Ocidente, adotou, além dos livros das Escrituras hebraicas, sete livros chamados eclesiásticos ou deuterocanônicos, da Septuaginta, a saber: Tobias, Judite, Baruque, 1 Macabeus, 2 Macabeus, Sabedoria e Eclesiástico, bem como adições em grego aos livros de Ester e Daniel. A Igreja Católica Romana confirmou esse cânon do Antigo Testamento no Concílio de Florença (1441/2) e no Concílio de Trento (1546).
Quanto ao cânon do Antigo Testamento, a Igreja Ortodoxa Grega tem enumerado também III Macabeus ou mesmo IV Macabeus e I Esdras (além de Esdras e Neemias). A Igreja Ortodoxa Etíope, monofisita, possui um cânon geral da Bíblia, incluindo o Novo Testamento, bem mais amplo que o das outras Igrejas cristãs. Inclui I Esdras, III Macabeus, Salmo 151, enoque, jubileus, Clemente, Didascália, além de livros dos Sínodos e dos Pactos.
As Igrejas da Reforma, em geral, reconheceram a autoridade canônica do cânon restrito palestinense (correspondentes aos 22 das Escrituras hebraicas), mas mantiveram durante séculos os sete livros do cânon
Grego (deuterocanônicos ou apócrifos) no final do Antigo Testamento. Na realidade, Lutero cogitou a possibilidade de exclusão também de alguns livros do Novo Testamento, a exemplo da Carta de Tiago. A partir de inícios do século XIX a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, e a Sociedade Bíblica Americana excluiu os livros deuterocanônicos do Antigo Testamento.