como eram as informações geográficas no século xiv?
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A História do Pensamento Geográfico é um ramo da disciplina geográfica, onde se estuda os postulados, pensamentos e correntes dos autores que contribuíram para a sistematização da geografia como disciplina acadêmica no século XIX. Na época em que o Império Romano teve seu auge, a geografia dará a sua contribuição com quantidade superior a uma gama de conhecimentos, como por exemplo o que se chamava de "périplo", ou seja, o trabalho de descrever portos, rotas e escalas à disposição dos navegantes daquele longínquo tempo para a realização da atividade comercial, de grande necessidade para funcionar o Império, e também, por outro lado, dando garantia à eficácia de sua proteção militar. Dois exemplos de fontes impressas que se dedicam a este segmento da matéria geográfica que foram as publicações sobreviventes aos dias de hoje são o "Périplo do cartaginês Hanão, o navegador", e outra de autor que não se identificou, e com difusão de maior amplitude, o "Périplo do Mar Eritreu" (Mar Eritreu é o antigo nome utilizado pelos gregos em referência ao Mar Vermelho).[1]
As explorações que os portugueses realizaram no século XVI impulsionaram a premissa de explorar e conhecer a diferença entre as regiões do globo. Elas tiveram em grande parte inspiração por obras de marinheiros que viajavam por infinitos mares como Marco Polo, conhecedor da maioria das regiões do Oriente Médio e Extremo Oriente, que impressionou fortemente em muitos habitantes, que deram o apelido irônico ao trabalho de "Il Millione" (O Milhão), por causa da crença exagerada da presença dos árabes e dos mongoloides asiáticos.[1]
É desde o século XVIII que a geografia teve seu reconhecimento discreto como disciplina, contando com a importância de gênios como Kant, Montesquieu, Goethe, que foram os desenvolvedores daquilo que se chama "geografia social". Meio século depois, ter-se-á a Escola Alemã, conceituando o determinismo, que fazia a ligação do clima ao fato de que o homem desenvolvesse seu intelecto. Nos anos 1930 do século XX, seriam predominantes as ideias que a Escola Francesa tinha e a conceituação de possibilismo, dando início ao estabelecimento de que as escolhas que o ser humano fazia teriam levado à respectividade da premissa de desenvolver sua cultura. Desde então, a Geografia realiza a adoção de conhecimentos acessórios como a estatística, além de novos equipamentos, como o computador, o notebook, o GPS e o satélite artificial.[1]