Pedagogia, perguntado por nielmaguimaraes2905, 4 meses atrás

como era vista acriança no sec xII

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Respondido por Giodias016
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Resposta:

Na época aos poucos a sociedade foi percebendo que a criança não poderia ser tratada de maneira igual a um adulto. Mas, não podemos esquecer que esse processo foi gradual e lento. Foi neste século que a infância mereceu maior atenção, levando a uma descoberta gradativa de sua estrutura física, de sua linguagem e de suas peculiaridades.

As crianças passaram a ter os seus próprios trajes, diferentes dos usados pelos adultos, o seu próprio quarto, comidas consideradas mais adequadas a elas. Nascia uma ideia de inocência na infância. Constata-se, com isto, uma evolução na percepção e, consequentemente, no sentimento dirigido à criança. De um ser ignorado, ela passa a ser valorizada a partir de sua perda (morte) para, finalmente, ser reconhecida a sua importância enquanto viva por si mesma.

Surge ainda nessa época uma preocupação com a formação moral das crianças e com sua transformação em homem racional. Essa perspectiva aparece com o surgimento, nos homens da lei e eclesiásticos, com uma sensibilidade, com a disciplina e preservação moral da criança. A partir daí tudo mudou no lar. A família tornou-se o lugar de uma relação de afeto necessária entre os cônjuges e os filhos, algo que ela não era antes.

Essa afeição se exprimiu com importância adquirida pela educação. Não se tratava mais de criar os filhos em função dos bens e da honra. Tratava-se de um sentimento inteiramente novo. Os pais passaram a se interessar pelos estudos de seus filhos e a família começou então a se organizar em torno da criança, e muitos autores afirmam que nessa época ela começa a sair do anonimato.

A criança passa a ser focalizada de um lado pela própria família, considerando-a engraçadinha, possuidora de comportamentos interessantes e, por outro, externo ao meio familiar e voltado para a importância da infância enquanto época da vida merecedora de orientação e educação.

Nesse século, ninguém ousaria então a consolar-se da perda de uma criança na esperança de ter outra. Esse pequeno era insubstituível e essa perda era irreparável. Houve, portanto, uma redução voluntária da natalidade. O mais importante dessa época foi a verdadeira descoberta da “infância”, suscitaram interesses que culminaram em mais estudos e mais conhecimentos. Toda a evolução de nossos costumes, contemporâneos, torna-se incompreensível se desprezarmos esse crescimento no sentimento da família. Não foi o individualismo que triunfou, foi a família

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