História, perguntado por Thaynaalvesconceicao, 11 meses atrás

Como era chamado o regime político de Atenas eo de Esparta?Aponte a diferença entre as duas:

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Respondido por FeePassos
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A cidade moderna de Atenas consiste do que antigamente eram vilas e cidades distintas que gradualmente expandiram para formar uma cidade grande e única; esta expansão ocorreu no século XX. A cidade está agora dividida em 54 subprefeituras, a maior delas que é a subprefeitura de Atenas (ou Dimos Athinaion), com aproximadamente um milhão de pessoas (o segundo maior é o Pireu). Atenas pode, portanto, se referir tanto à cidade toda quanto à prefeitura de Atenas (parte central da cidade). Cada uma das prefeituras da região de Atenas tem um conselho municipal eleito e um prefeito eleito de forma direta. Em janeiro de 2007 foi eleito prefeito de Atenas Nikitas Kaklamanis, do partido conservador Nova Democracia.

Os reis eram dois, oriundos das duas famílias reais que se afirmavam descendentes de Hércules, segundo a tradição, dos gêmeos Eurístenes e Procles, cujos filhos, Ágis e Eurípone, teriam dado nome às dinastias reinantes: ágidas e euripôntidas. Entre suas funções, destacavam-se os serviços de caráter militar e religioso. Em tempo de guerra, um dos reis exercia o comando dos exércitos. Eram membros da Gerúsia e gozavam de certos privilégios, como o direito a uma guarda pessoal, direito a refeição dupla no syssition e a terem uma parte superior aos outros no despojo de guerra.

A Assembleia de Esparta era composta por todos os Espartanos maiores de 30 anos, menos periecos e hilotas, e recebia o nome de Apela. Reunia-se uma vez por mês ao ar livre, em local que a arqueologia moderna ainda não conseguiu identificar. Elegia os membros da Gerúsia e aprovava ou rejeitava as leis encaminhadas por eles.

Decidia sobre questões ligadas à política externa, elegia os magistrados e designava os gerontes. Porém, na prática, tinha pouca influência na vida política da pólis. Segundo as informações legadas por Plutarco, não podia discutir as propostas que lhe eram apresentadas, mas apenas aprová-las ou rejeitá-las na totalidade.

A Gerúsia preparava as propostas que seriam apresentadas à assembleia (Apela), funcionando também como tribunal supremo.

Era constituída por trinta elementos (vinte e oito gerontes eleitos vitaliciamente, de entre os Espartanos com mais de sessenta anos, e os dois reis) eleitos através de um procedimento que Aristóteles classifica de pueril na sua obra Política: os candidatos passavam diante da Assembleia, sendo eleito o que recebesse maior número de aplausos, avaliados por um júri encerrado num compartimento próximo.

Tinha funções administrativa (supervisão), legislativa (elaboração de projetos de lei) e judiciária (tribunal superior).

Conselho dos Éforos - em número de cinco - formavam um colégio que era eleito anualmente por altura do Outono pela Apela. Detinham amplos poderes, eram os verdadeiros chefes do governo espartano: presidiam a assembleia (coordenavam as reuniões da Gerúsia e da Apela), davam a ordem de mobilização em caso de guerra, controlavam a administração (a vida econômica e social da cidade) e a educação, podendo vetar os projetos de lei e fiscalizar as atividades dos reis.

Possuíam também poderes judiciais, podendo banir os estrangeiros e condenar os periecos à morte, sem necessidade de julgamento.

Não era exigida nenhuma condição de censo ou de nascimento para se ser eleito éforo, pelo que o eforato representava o elemento de igualitarismo nas instituições políticas espartanas. A curta duração do seu mandato impedia eventuais abusos de poder.

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