Como era a relação de Vargas com os opositores?
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Como o seu regime era de Direita (já que era inspirado nas ideias fascistas da época), os principais opositores eram os comunistas, com destaque para o casal Luis Carlos Prestes e Olga Benário (esta inclusive foi deportada para a Alemanha nazista e depois morta por intermédio do Governo Vargas em 1937, período de implementação do Estado Novo no Brasil).
Agora durante o seu segundo mandato, como republicano democrático, o principal opositor a ele era o jornalista Carlos Lacerda, uma vez que Vargas arquitetou um atentado contra ele, fato que ficou conhecido como "Atentado da Rua Tonelero", e que culminou em seu suicídio num hotel de Guarujá (SP) em 1954.
Ao iniciar sua volta ao poder em 1951, Vargas não contou com o apoio da imprensa escrita e falada de maior circulação no país. Sua campanha política foi feita com a utilização de caminhões equipados com alto-falantes e de volantes impressos que divulgavam seu programa de governo. A imprensa, na verdade, atacou violentamente as propostas políticas, econômicas e sociais do candidato Vargas. Essa recusa em apoiar a volta de Vargas estava referenciada principalmente ao período do Estado Novo, quando se criou uma imagem negativa do ditador entre intelectuais e jornalistas. Estes últimos se lembravam de que a Constituição de 1937 abolira a liberdade de expressão do pensamento e de que todos os meios de comunicação foram então submetidos à censura.