como era a produção de açucar no periodo colonial?
adrianolopezf:
da Cana-de-Açucar?'
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O café foi o produto que impulsionou a economia brasileira desde o início do século XX até a década de 1930. Concentrado a princípio no Vale do Paraíba (entre Rio de Janeiro e São Paulo) e depois nas zonas de terra roxa do interior de São Paulo e do Paraná, o grão foi o principal produto de exportação do país durante quase 100 anos. Foi introduzida por Francisco de Melo Palheta ainda no século XVIII, a partir de sementes contrabandeadas da Guiana Francesa.
A economia cafeeira em São Paulo foi o grande motor da economia brasileira desde a segunda metade do século XIX até a década de 1920. Como o Brasil detinha o controle sobre grande parte da oferta mundial desse produto, podia facilmente controlar os preços do café nos mercados internacionais, obtendo assim lucros elevados. Segundo Celso Furtado, o maior problema deste sistema econômico era que, sendo o Brasil um país abundante em terras disponíveis para a agricultura e em mão-de-obra sub empregada, os lucros obtidos incentivavam novas inversões de capitais no setor, elevando gradualmente a oferta de café a ser exportado. Por outro lado, a demanda mundial de café tinha a característica de ser inelástica em relação ao preço e à renda dos consumidores, isto é, o seu crescimento dependia fundamentalmente do crescimento populacional dos países consumidores. Assim, tinha-se uma situação de crescimento da oferta de café muito superior ao crescimento de sua demanda, indicando uma tendência estrutural de baixa de preços no longo prazo.
O ciclo econômico da cana-de-açúcar começa quando acaba o ciclo do pau-brasil e com a divisão do território da colônia do Brasil até a linha imaginária do Tratado de Tordesílhas em Capitanias Hereditárias. Em 1502 chega ao Brasil, Américo Vespúcio trazendo da Ilha da Madeira, as primeiras plantas de cana de açúcar.
A cana-de-açúcar era o produto que dava lucro à Coroa além de colaborar na concretização de colonização da colônia portuguesa do Brasil.
Negros africanos (escravos) e indígenas era a mão de obra utilizada na produção e industrialização da cana-de-açúcar. Mas o preço dos escravos africanos era alto. Os portugueses possuiam poucos recursos para a implantação da cultura da cana-de-açúcar no Brasil. Precisavam comprar escravos, preparar a terra, fazer o plantio e colheita, instalar os engenhos para a fabricação do açúcar, transportar e distribuir o produto na Europa.
Não tendo recursos, a solução encontrada foi aliar-se aos holandeses que financiaram a implantação do cultivo e transformação da cana-de-açúcar no Brasil. Em troca, os holandeses ficaram com a comercialização do produto na Europa.
Com o propósito português da produção de riquezas o dever na Colônia era produzir o máximo pelo menor custo possível. Nas sesmarias, que eram grandes quantidades de terras (latifúndios) distribuídas pelos donatários e governadores-gerais aos colonos, é que se desenvolveu o processo da cana-de-açúcar. Surgiram os grandes engenhos baseados na monocultura da cana-de-açúcar com a mão de obra escrava. Outros produtos (milho, feijão, mandioca,...) só eram produzidos para subsistência dos moradores da sesmaria.
O nordeste, por possuir o solo (argiloso) de fácil adaptação da cana-de-açúcar transformou-se no pólo açucareiro do Brasil. Pernambuco e a Bahia eram as maiores capitanias produtoras de açúcar.
Engenho era o nome dado à grande propriedade latifundiária que explorava a produção de açúcar, formada pelas plantações, a casa-grande, a capela, a senzala e a própria fábrica do açúcar (engenho). Eram desmatadas imensas áreas para o plantio da cana-de-açúcar.
Na casa-grande funcionava a administração do engenho. Nela também residia o proprietário e sua família.
A capela ficava próxima à casa-grande. Era o local das orações dos habitantes do engenho.
Na senzala moravam os escravos. Era um grande galpão que alojava os escravos. Alguns engenhos maiores, possuiam centenas de escravos hospedando-se miseravelmente nestes galpões.
Na fábrica do açúcar (engenho) trabalhavam parte dos escravos na moenda, na casa das caldeiras e na casa de purgar.
A moenda era utilizada para moer (esmagar,amassar) a cana e extrair o caldo.
Na casa das caldeiras, o caldo era fervido em grandes tachos até engrossar.
E na casa de purgar o melaço da cana era colocado em fôrmas de barro para secagem até endurecer. Era a rapadura de hoje. Estes blocos (rapaduras) de açúcar eram enviados a Portugal. De lá seguiam para a Holanda onde recebiam o refinamento. E assim os holandeses faziam a sua parte no acordo que era a comercialiazação do açúcar na Europa.
A economia cafeeira em São Paulo foi o grande motor da economia brasileira desde a segunda metade do século XIX até a década de 1920. Como o Brasil detinha o controle sobre grande parte da oferta mundial desse produto, podia facilmente controlar os preços do café nos mercados internacionais, obtendo assim lucros elevados. Segundo Celso Furtado, o maior problema deste sistema econômico era que, sendo o Brasil um país abundante em terras disponíveis para a agricultura e em mão-de-obra sub empregada, os lucros obtidos incentivavam novas inversões de capitais no setor, elevando gradualmente a oferta de café a ser exportado. Por outro lado, a demanda mundial de café tinha a característica de ser inelástica em relação ao preço e à renda dos consumidores, isto é, o seu crescimento dependia fundamentalmente do crescimento populacional dos países consumidores. Assim, tinha-se uma situação de crescimento da oferta de café muito superior ao crescimento de sua demanda, indicando uma tendência estrutural de baixa de preços no longo prazo.
O ciclo econômico da cana-de-açúcar começa quando acaba o ciclo do pau-brasil e com a divisão do território da colônia do Brasil até a linha imaginária do Tratado de Tordesílhas em Capitanias Hereditárias. Em 1502 chega ao Brasil, Américo Vespúcio trazendo da Ilha da Madeira, as primeiras plantas de cana de açúcar.
A cana-de-açúcar era o produto que dava lucro à Coroa além de colaborar na concretização de colonização da colônia portuguesa do Brasil.
Negros africanos (escravos) e indígenas era a mão de obra utilizada na produção e industrialização da cana-de-açúcar. Mas o preço dos escravos africanos era alto. Os portugueses possuiam poucos recursos para a implantação da cultura da cana-de-açúcar no Brasil. Precisavam comprar escravos, preparar a terra, fazer o plantio e colheita, instalar os engenhos para a fabricação do açúcar, transportar e distribuir o produto na Europa.
Não tendo recursos, a solução encontrada foi aliar-se aos holandeses que financiaram a implantação do cultivo e transformação da cana-de-açúcar no Brasil. Em troca, os holandeses ficaram com a comercialização do produto na Europa.
Com o propósito português da produção de riquezas o dever na Colônia era produzir o máximo pelo menor custo possível. Nas sesmarias, que eram grandes quantidades de terras (latifúndios) distribuídas pelos donatários e governadores-gerais aos colonos, é que se desenvolveu o processo da cana-de-açúcar. Surgiram os grandes engenhos baseados na monocultura da cana-de-açúcar com a mão de obra escrava. Outros produtos (milho, feijão, mandioca,...) só eram produzidos para subsistência dos moradores da sesmaria.
O nordeste, por possuir o solo (argiloso) de fácil adaptação da cana-de-açúcar transformou-se no pólo açucareiro do Brasil. Pernambuco e a Bahia eram as maiores capitanias produtoras de açúcar.
Engenho era o nome dado à grande propriedade latifundiária que explorava a produção de açúcar, formada pelas plantações, a casa-grande, a capela, a senzala e a própria fábrica do açúcar (engenho). Eram desmatadas imensas áreas para o plantio da cana-de-açúcar.
Na casa-grande funcionava a administração do engenho. Nela também residia o proprietário e sua família.
A capela ficava próxima à casa-grande. Era o local das orações dos habitantes do engenho.
Na senzala moravam os escravos. Era um grande galpão que alojava os escravos. Alguns engenhos maiores, possuiam centenas de escravos hospedando-se miseravelmente nestes galpões.
Na fábrica do açúcar (engenho) trabalhavam parte dos escravos na moenda, na casa das caldeiras e na casa de purgar.
A moenda era utilizada para moer (esmagar,amassar) a cana e extrair o caldo.
Na casa das caldeiras, o caldo era fervido em grandes tachos até engrossar.
E na casa de purgar o melaço da cana era colocado em fôrmas de barro para secagem até endurecer. Era a rapadura de hoje. Estes blocos (rapaduras) de açúcar eram enviados a Portugal. De lá seguiam para a Holanda onde recebiam o refinamento. E assim os holandeses faziam a sua parte no acordo que era a comercialiazação do açúcar na Europa.
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