Como é feliz aquele
que não segue o conselho dos ímpios,
não imita a conduta dos pecadores,
nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação
está na lei do Senhor,
e nessa lei medita dia e noite.
Salmos 1:1-2
Faça um texto de reflexão dessa palavra! (minimo 30 linhas)
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Explicação:
Razão pela qual, este Salmo sapiencial aponta para dois caminhos ou comportamentos que representam dois modos de vida com resultados diferentes. Ao mesmo tempo contrasta os dois únicos tipos de pessoas do ponto de vista de Deus, tendo cada tipo um conjunto distintivo de princípios de vida.
O salmista inicia declarando que Bem-aventurado é o homem que, primeiro, não anda no caminho dos ímpios, ou seja, não participa das idéias dos ímpios, suas ações não são inspiradas em princípios mundanos, maldosos e astutos; segundo, que não se detém no caminho dos pecadores, ou seja não participa dos seus projetos, não adota a linha de comportamento deles; terceiro nem se assenta na roda dos escarnecedores, ou seja, não participa do seu modo de agir, zombando de Deus e de coisas eternas. Porém, antes, tem a lei do Senhor por conselheira, tema de reflexão habitual, guia e norma de conduta. Ela é acolhida com prazer e não com pesar, é uma adesão alegre movida pela obediência e motivada pelo amor. Assim, bem-aventurado é aquele que é fiel a Deus naquilo que evita e naquilo que faz. Bem-aventurado significa que o justo desfrutará do favor e das graças especiais de Deus. Bem-aventurado não somente é a palavra pela qual este salmo se inicia, mas é também, a essência do que é prometido aos que meditam na Palavra de Deus, noite e dia. Meditar não é apenas ler como se fosse um dever, mas é procurar entender espiritualmente a lei do Senhor e, em seguida, aplicá-la à sua própria vida.
No versículo dois, a palavra em hebraico torah, traduzida por lei, pode ser interpretada como instrução e como a Palavra viva de Deus, que sai ao encontro das pessoas para manifestar-lhes a sua vontade e, assim, conduzi-las pelo caminho da vida e do bem.
A partir dos versos três, o autor faz uso de comparações campesinas para caracterizar o justo e o ímpio. O justo é visto como uma árvore bem irrigada, frondosa, bem enraizada e carregada de frutos maduros, diante da inconsistência da falta de raiz e instabilidade da palha que o vento leva.