Como diferenciar o consumo racional do irracional?.
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Resposta:
Ótima pergunta, pelo que entendi a busca aqui é por uma resposta objetiva, e de caráter imutável, e isso não acontecerá. Buscando responder sua pergunta, proponho-lhe a pensar um pouco comigo: como saber até onde nós temos controle CONSCIENTE de nossas atitudes?
Definir ambos é importante para os diferenciar, e para isso, temos de ter uma pequena noção de quanto fatores não conscientes afetam nossa tomada de decisões. Vou listar algumas partes jingles, e em seguida completá-los, mas perceba que automaticamente seu cérebro se lembrará - querendo ou não - daqueles os quais já lhe são conhecidos. (leia a porção à esquerda antes, para realmente sentir o efeito do exercício).
De mulher pra mulher........................................................................ Marisa.
Hotel?....................................................................................................... Trivago.
Desapega, desapega.......................................................................... OLX.
Cadê meu celular?............................................................................... Tá na Pernambucanas
Espero que tenha conseguido provar tal ponto, caso contrário vejamos outro exemplo prático, as famosas "músicas chicletes", aquelas que basta um play e lá se vai a paz interior, a música NÃO SAI DA CABEÇA. A música também é algo consumível, e fora sua vontade consumi-la ou mera "incoincidência"?
Após esse desgastante texto, com intuito de exemplificar e te levar a pensar sobre, gostaria de dizer que esta "indiferenciação" entre consumo racional e irracional é derivada da indústria cultural, que passa a utilizar gatilhos neurais cientificamente comprovados que induzem inconscientemente o consumidor a consumir tal produto, sem nem mesmo saber o porque.
Com certeza, existe um "pontapé" dado por governos ao incentivar o crédito para consumo, fazendo com que as pessoas se viciem em tal ato devido a ligação do consumo ao prazer.
Por fim, gostaria de deixar ao leitor a mesma pergunta que esse texto - teoricamente - buscou responder, será que realmente há como diferenciar o consumo racional do irracional?