como as pessoas praticam suas crenças segundo nietzsche?
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A ética de Nietzsche obedece ao impulso vital, porque o Homem, como ser da natureza, luta pela sobrevivência, combate para crescer, torna-se predominante, não a partir de qualquer moralidade ou imoralidade, mas porque é um ser vivo e porque a vida é simplesmente vontade de poder. Na obra A Vontade de Poder, o filósofo leva a sua concepção ao exagero, afirmando que a única realidade é a vontade de qualquer centro de poder se tornar ainda mais forte, num desejo incessante de acumulação de forças, elevando-se, cada vez mais, à condição de senhor. Em Assim Falava Zaratustra, Nietzsche, pela voz do profeta solitário, afirma: eu sou aquele que se ultrapassa a si próprio!
Nietzsche foi um filósofo atormentado com a moral e a prova disso é que, foi dos poucos, que lhe dedicou toda a sua obra. E fê-lo com tanta energia, criatividade e mestria que podemos dizer que há uma ética antes de Nietzsche e um ética pós-nietzschiana. Toda a sua obra, e em particular os ensaios Para A Genealogia da Moral e Para Além do Bem e do Mal, são um combate enérgico contra as várias tradições éticas que o precederam, nomeadamente a tradição judaico-cristã e a concepção individualista introduzida por Kant. Não é, portanto, por acaso que, ao longo da sua obra, se sinta a presença de dois ódios de estimação: Aristóteles ( cuja filosofia foi apropriada pela matriz cristã medieval) e Kant ( cuja filosofia abre caminho à moderna concepção de ética).
Nietzsche foi um filósofo atormentado com a moral e a prova disso é que, foi dos poucos, que lhe dedicou toda a sua obra. E fê-lo com tanta energia, criatividade e mestria que podemos dizer que há uma ética antes de Nietzsche e um ética pós-nietzschiana. Toda a sua obra, e em particular os ensaios Para A Genealogia da Moral e Para Além do Bem e do Mal, são um combate enérgico contra as várias tradições éticas que o precederam, nomeadamente a tradição judaico-cristã e a concepção individualista introduzida por Kant. Não é, portanto, por acaso que, ao longo da sua obra, se sinta a presença de dois ódios de estimação: Aristóteles ( cuja filosofia foi apropriada pela matriz cristã medieval) e Kant ( cuja filosofia abre caminho à moderna concepção de ética).
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