Geografia, perguntado por felipe8711324, 6 meses atrás

como agem os europeus em relaçao a ecologia??​

Soluções para a tarefa

Respondido por carolinezanela59
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NÃO SEI SE É ISSO QUE VOCÊ PROCURA,SE NÃO FOR ME DESCULPA     Resposta:

A problemática atual da questão ambiental remete-nos à discussão histórica da racionalidade científica, sobretudo nas sociedades ocidentais contemporâneas, onde o conflito entre a relação homem/meio natural fica evidenciado. Pretendendo dar conta deste conflito, a ecologia constituída como disciplina científica destaca-se como um campo problemático da ciência que busca integrar diversas disciplinas em torno de si. Alguns movimentos sociais, orientando-se por uma "visão ecologizada" (ecossistêmica) de mundo, partem para denunciar os impactos ambientais oriundos, dentre outros, do modelo tecno-industrial altamente poluidor, consumidor dos recursos naturais e gerador da atual desordem global da biosfera. Esses movimentos, sendo orientados por éticas diferenciadas, reivindicam mudanças do quadro social e ambiental da sociedade atual a fim de garantir as necessidades das futuras gerações.

Ecologia; Meio Ambiente; Ética Ambiental

Explicação:O debate em torno da questão ambiental deve ser compreendido através das relações e interpretações que se estabeleceram historicamente entre o homem e a natureza, ou seja, entre os processos artificial/cultural e o natural. Rosset (1989) argumenta que as filosofias (apesar de um certo arbítrio) são classificáveis em 'naturalistas' e 'artificialistas'. O autor considera que, na história da filosofia ocidental, este é o caso de dois breves períodos, nos quais o pensamento artificialista representou oficialmente a filosofia, na ausência momentânea de qualquer paisagem naturalista oferecida à crença dos homens pela imaginação filosófica. Deste modo, essas lacunas da paisagem naturalista seriam suficientemente possantes para engendrar filosofias artificialistas, ou seja, haveria um momento de 'depressão filosófica' intercalando-se entre a derrocada de uma representação naturalista e a reorganização de uma nova, a qual estaria encarregada de assegurar a importância dos temas naturalistas interrompidos temporariamente. A história da filosofia ocidental, segundo o autor, conheceu duas grandes depressões: a pré-socrática (após a ruína da representação animista e antes do naturalismo antigo de Platão e Aristóteles) e a pré-cartesiana (após a ruína do aristotelismo e antes da reconstituição de um naturalismo moderno por Descartes, Locke e Rosseau) (Rosset, 1989).

A partir deste esquema de raciocínio, poder-se-ia argumentar que o período atual estaria entrando em uma nova fase, também de depressão, entre concepções artificialistas e naturalistas. Isto é válido para o mundo ocidental, onde a racionalidade científica passou a intermediar a relação sociedade/natureza. Habermas considera que a racionalização progressiva da sociedade está ligada à institucionalização do progresso científico e técnico, através do qual as próprias instituições modificam-se e antigas legitimações desmontam-se. Portanto, 'secularização' e 'desenfeitiçamento' das imagens do mundo são a contrapartida de uma racionalidade crescente do agir social (Habermas, 1983).

Ao se referir à ciência contemporânea, Hottois prefere empregar o termo tecnociência pois este destaca a estreita ligação entre o técnico e o epistêmico, a ação e a cognição, assim como a ruptura com o antigo projeto logoteórico e filosófico do saber. A tecnociência, para o autor, produziu um mito evolucionista que vê a física, a biologia e as tecnologias da inteligência sob um ângulo sistemista e operacionalista, destacando que o mito tecnocientífico busca se desenvolver de "forma absolutizada ou autonomizada", fora de toda consideração antropológica e, bem entendida, ética (Hottois,1994).

Deste modo, para tentar melhor compreender todas as rápidas transformações ocorridas nas relações homem/natureza e suas implicações ético-filosóficas, sociais, ambientais e políticas, pode-se buscar na instauração do mundo moderno, ou seja, na passagem dos séculos XVI para o XVII, as bases do projeto atual de dominação da natureza pelo saber-fazer tecnocientífico.

Longe de pretendermos organizar uma cronologia histórica deste processo, apontaremos alguns momentos importantes na formação desta cultura tecnocientífica e de seus desdobramentos até os dias atuais, ao desembocar no campo da Ciência Ecológica e nos movimentos sociais a ele relacionado                                                                                          

Anexos:
Respondido por vitoriafeliciano09
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Resposta:

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Explicação:

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