como a vila de Itaguaí divulgava as notícias para sua população
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Resposta:
Ao caminhar pelas ruas do centro de Itaguaí e conversar com seus moradores, não é difícil ouvir chavões como “este lugar não tem História”, “na época dos meus pais era tudo mato”, “tudo começou com a vinda da NUCLEP” e outros, às vezes, até proferidos por pessoas instruídas, mas que revelam um total desconhecimento sobre o passado da cidade.
Cremos que tal visão tenderá a desaparecer diante de tantas fontes, governamentais ou particulares, orais ou escritas, que provam o contrário. O município, desde suas mais remotas origens, há quase quatrocentos anos, construiu uma trajetória das mais relevantes.
As terras que compunham Itaguaí, conforme pudemos expor, abrigaram no espaço entre 1688 a 1850, aproximadamente, um aldeamento administrado pelos jesuítas, culturas de subsistência destinadas ao abastecimento do Rio de Janeiro, um engenho de açúcar que figurou entre os mais modernos da América Portuguesa, plantações de café ainda raras no solo brasileiro, um complexo portuário movimentado, onde atuaram negociantes das mais variadas nacionalidades, e um estabelecimento pré-industrial que mereceu a atenção e os investimentos de muitos homens eminentes.
Os mais de dezessete mil residentes com que Itaguaí contava em 1840, não obstante a denominação de vila que se aplicava à sua sede, eram um contingente bastante significativo para a época. Muito mais gente, por exemplo, do que os 9.897 habitantes de uma capital provincial como Maceió, em 1842, ou os 9.871 que viviam na estratégica localidade litorânea de Santos, já pelo Censo de 1872.
Atingida pelo esvaziamento do porto, pelas epidemias, pela evasão inevitável da mão-de-obra e pelo abandono de áreas antes cultivadas, Itaguaí chegou a perder quase tudo, inclusive a maior parte de sua memória. Entretanto, apesar de todas as dificuldades, conservou-se como município e empreendeu, ao longo do século XX, uma marcha de recuperação, conseguindo diversificar sua economia e multiplicar, novamente, seu quantitativo humano. Hoje, o município dispõe da mesma vantagem que garantiu sua ascensão no Período Regencial: a estratégica localização na confluência dos principais centros econômicos do país.
1688
Construção de uma igreja no aldeamento de Itaguaí pelos Jesuítas
1729
Conclusão da Construção da Igreja de São Francisco Xavier
1794
O Engenho do Facão moeu pela primeira vez
1795
Itaguaí foi elevada à categoria de Paróquia
1806
O Engenho do Facão foi vendido
1818
Itaguaí foi elevada à condição de Vila
1822
Itaguaí na rota da Independência
1830
Foi criada a primeira escola pública na Vila
1841
Entra em operação o complexo portuário imperial da Vila de Itagoahy
1847
Inauguração do Chafariz
1858
Inauguração da Casa de Caridade da Vila de São Francisco Xavier
1880
Inaugurada a Biblioteca Municipal de Itaguaí
1910
Inaugurada a estação ferroviária em Itaguaí
1931
Inauguração da energia elétrica
1939
Chegada dos primeiros imigrantes japoneses em Itaguaí
1943
Inaugurado o Coreto Municipal
1950
Ano em que foi composto o Hino de Itaguaí
1952
Inaugurado o Itaguaí Bunka Club
1953
Inaugurado o Patronato São José
1960
Emancipação de Paracambi
1965
Data da criação do Brasão de Itaguaí
1967
Ano de construção do Relógio Solar
1982
Reinauguração do Porto de Itaguaí
1989
Realização da primeira grande festa do aniversário de Itaguaí
1995
Criação do Município de Seropédica
1998
Inauguração do Teatro Municipal
2006
Inauguração da Casa de Cultura de Itaguaí
2008
Inauguração do CEFET e da ETERJ
2009
Início das Obras do Porto Sudeste
2010
Início das obras de Estaleiro e Base Naval
2011
Inauguração do SENAI
2014
Inauguração do Arco Metropolitano
2018
Descoberta de jazida arqueológica em Itaguaí
2018
200 anos da fundação de Itaguaí
Você
é parte da
história!
FILHOS ILUSTRES DE ITAGUAÍ
Clique nas imagens abaixo para conhecer um pouco da história de cada filho da cidade.
Barão de Teffé
Motta Maia
Francisco José Cardoso Júnior
João Batista da Costa
Quintino Bocaiuva
Este conteúdo histórico foi produzido pela Prefeitura de Itaguaí, através da Comunicação Social em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura. A fonte principal de consulta foi o livro Coletânea de Nossas Memórias Itaguaí - Cidade do Porto, de autoria da própria secretaria.
Para conclusão do material, também foram realizadas consultas ao livro Trilhas: a construção social e histórica de Itaguaí e Seropédica (Pet História, UFRRJ), de autoria de Fabiane Popinigis, Adriana Barreto de Souza e Margareth de Almeida Gonçalves, consultas com a Diretoria de Turismo da Prefeitura de Itaguaí, consulta ao projeto As Fortalezas Perdidas do Rio de Janeiro, do Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica do Rio de Janeiro
Explicação:
Espero ter Ajudado✌