como a sociologia pode favorecer a uma reflexão critica sobre fatos, fenõmenos e acontecimentos sociais que ocorrem nas sociedades capitalistas?
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A Sociologia surgiu a partir das várias transformações econômicas, políticas e culturais que ocorriam no contexto das revoluções Industriais e a ascendência do capitalismo. Diante disso, estudiosos começaram a enxergar a necessidade de uma ciência social, que estudasse e conseguisse compreender o indivíduo na sociedade. Dos estudiosos em sociologia podemos destacar Emile Durkheim, Karl Marx e Max Weber como os mais expressivos.
Durkheim, com a Sociologia positivista, baseava-se em ideias conservadoras acreditando que os problemas entre as sociedades burguesas e o proletariado não eram de ordem econômica e sim moral. Assim, a partir de uma transformação moral, a divisão do trabalho iria gerar um sistema de cooperação e solidariedade entre os homens; no entanto, com a velocidade das transformações socioeconômicas, essa cooperação de fato nunca se deu.
O socialismo Marxista, de caráter revolucionário, estabeleceu uma ligação entre a teoria prática, ciência e interesse de classe. A sociologia não tinha função de solucionar os problemas sociais, mas sim contribuir para a realização de mudanças radicais na sociedade. Com Marx, despertou-se a vocação crítica da sociologia, unindo e explicando a alteração da sociedade, e ligando-a aos movimentos de transformação.
Sempre comprometido com a transformação revolucionária da sociedade, Marx procurou tomar as contradições do capitalismo como um de seus focos centrais, ou seja, para ele, a luta de classes constituía a realidade concreta da sociedade capitalista. A sociedade na perspectiva Marxista era considerada como obra e atividade do próprio homem, ou seja, são os indivíduos que vivem, trabalham e modificam a sociedade.
Max Weber teve a ideia de tornar a sociologia uma ciência neutra, o que se deve ao período burocrático alemão de sua época. Ele via o movimento socialista de forma negativa, e ao contrário das ideias de Marx, não acreditava que a economia poderia dominar as demais esferas sociais, e também não considerava o capitalismo um sistema injusto, irracional e anárquico. E contrário ao positivismo, ele recusou a idéia de transferir para a Sociologia a metodologia de investigação utilizada pelas ciências naturais, uma vez que o sociólogo não trabalha com a matéria inerte. E ainda de acordo com este sociólogo, não eram determinados grupos sociais que deveriam ser investigados, mas sim os indivíduos e suas ações.
A partir desses pensadores e seus estudos comprovamos que a sociologia sempre esteve dividida entre os que contribuiu para manutenção dos valores sociais e os que lutam contra a ideologia conservadora vigente. Um exemplo é o que ocorreu no período do Bem Estar Social em que os sociólogo da época tiveram por objetivo minimizar aquela situação de caos sem que se mexessem na base do sistema. Por outro lado temos os “sociólogos de periferia que questionam severamente suposição básica da sociologia, inconformados com a situação histórica em que se encontram seus povos e o rumo que a sociologia tomou em diversas sociedades.”(MARTINS 1983, p.93)
Em suma, compreendemos que a ciência social é um dos caminho que temos para entender e lutar contra a imposição burguesa, pois ela tem por objetivo a transformação social. E se a sociedade caminha em busca de uma vida mais digna com direito e deveres iguais devemos lutar juntos por uma sociedade mais humana e menor capitalista.
Durkheim, com a Sociologia positivista, baseava-se em ideias conservadoras acreditando que os problemas entre as sociedades burguesas e o proletariado não eram de ordem econômica e sim moral. Assim, a partir de uma transformação moral, a divisão do trabalho iria gerar um sistema de cooperação e solidariedade entre os homens; no entanto, com a velocidade das transformações socioeconômicas, essa cooperação de fato nunca se deu.
O socialismo Marxista, de caráter revolucionário, estabeleceu uma ligação entre a teoria prática, ciência e interesse de classe. A sociologia não tinha função de solucionar os problemas sociais, mas sim contribuir para a realização de mudanças radicais na sociedade. Com Marx, despertou-se a vocação crítica da sociologia, unindo e explicando a alteração da sociedade, e ligando-a aos movimentos de transformação.
Sempre comprometido com a transformação revolucionária da sociedade, Marx procurou tomar as contradições do capitalismo como um de seus focos centrais, ou seja, para ele, a luta de classes constituía a realidade concreta da sociedade capitalista. A sociedade na perspectiva Marxista era considerada como obra e atividade do próprio homem, ou seja, são os indivíduos que vivem, trabalham e modificam a sociedade.
Max Weber teve a ideia de tornar a sociologia uma ciência neutra, o que se deve ao período burocrático alemão de sua época. Ele via o movimento socialista de forma negativa, e ao contrário das ideias de Marx, não acreditava que a economia poderia dominar as demais esferas sociais, e também não considerava o capitalismo um sistema injusto, irracional e anárquico. E contrário ao positivismo, ele recusou a idéia de transferir para a Sociologia a metodologia de investigação utilizada pelas ciências naturais, uma vez que o sociólogo não trabalha com a matéria inerte. E ainda de acordo com este sociólogo, não eram determinados grupos sociais que deveriam ser investigados, mas sim os indivíduos e suas ações.
A partir desses pensadores e seus estudos comprovamos que a sociologia sempre esteve dividida entre os que contribuiu para manutenção dos valores sociais e os que lutam contra a ideologia conservadora vigente. Um exemplo é o que ocorreu no período do Bem Estar Social em que os sociólogo da época tiveram por objetivo minimizar aquela situação de caos sem que se mexessem na base do sistema. Por outro lado temos os “sociólogos de periferia que questionam severamente suposição básica da sociologia, inconformados com a situação histórica em que se encontram seus povos e o rumo que a sociologia tomou em diversas sociedades.”(MARTINS 1983, p.93)
Em suma, compreendemos que a ciência social é um dos caminho que temos para entender e lutar contra a imposição burguesa, pois ela tem por objetivo a transformação social. E se a sociedade caminha em busca de uma vida mais digna com direito e deveres iguais devemos lutar juntos por uma sociedade mais humana e menor capitalista.
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