como a participação da França na Guerra dos Trinta Anos evidencia a adoção do princípio da Razão de estado?
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Em 1635, a França declarou guerra aos Habsburgo, iniciando o quarto e último período, chamado justamente de período francês.
O cardeal (católico) Richelieu, que chegou a apoiar protestantes para derrubar a dinastia Habsburgo, tocou guerra contra a Espanha, a Áustria e outros domínios habsburgo dentro da Europa. Richelieu defendia que o Estão deveria se pautar por parâmetros políticos, e não religiosos. Era partidário também do princípio da razão de Estado, fundamental nas relações internacionais da Europa moderna.
Com o apoio dos Países Baixos, da Suécia e das regiões protestantes alemãs, Richelieu chegou a mobilizar um exército de mais de cem mil homens. Além de aniquilar o poder Habsburgo, seu objetivo era consolidar a França como principal potência continental europeia.
Entre 1635 e 1644 os franceses e seus aliados impuseram uma séria de derrotas aos Habsburgo em todos os seus núcleos de poder na Europa, tornando sua posição insustentável. Já em 1645, representantes do Império de Fernando II da Germânia tentaram negociações de paz.
As hostilidades estenderam-se até 1648, quando o cerco sueco a Praga e francês a Munique, além da ameaça de ataque a Viena, levaram o imperador a capitular. Os termos de paz foram impostos pelos vencedores no chamado Tratado de Vestfáliaou Paz de Vestfália, de 1648.
Entre as consequências, o tratado, que marcou o fim da guerra, deu independência aos Países Baixos (sob domínio espanhol) e marcou princípios de acordos entre os países utilizados até pela diplomacia e pelo direito internacional.
Também fortaleceu a importância do poder temporal (político, não religioso) nos Estados e a diminuição da presença de Igreja nas monarquias europeias.